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A publicação deve acabar com os rumores recentes sobre uma possível aposentadoria do heptacampeão mundial da Fórmula 1.
Lewis Hamilton colocou fim neste sábado a dois meses de silêncio nas redes sociais. O piloto britânico publicou foto com uma breve mensagem aos fãs: “Eu fui. Agora estou de volta!” A publicação deve acabar com os rumores recentes sobre uma possível aposentadoria do heptacampeão mundial da Fórmula 1.
Na imagem, sem identificar a localização, Hamilton aparece sorrindo, olhando para a câmera. Ele não publicava em suas redes desde 11 de dezembro, véspera da corrida em Abu Dabi, que decidiu a temporada 2021. Na ocasião, ele perdeu o título ao ser ultrapassado por Max Verstappen na última volta, nos Emirados Árabes Unidos.
Desde então, o inglês vinha evitando aparições públicas e contato com a mídia. Sua última entrevista fora concedida logo após a prova final, ao compatriota Jenson Button. Ele parabenizou o rival holandês e a Red Bull, fez elogios à Mercedes, sua equipe, e evitou se estender nas respostas.
Após a última corrida do ano, Hamilton fez apenas duas aparições públicas. Ele esteve no evento de despedida do finlandês Valtteri Bottas na sede da Mercedes e participou de cerimônia em que recebeu o título de Cavaleiro da Rainha, do príncipe Charles, no Castelo de Windsor. Ele não registrou as duas aparições, ainda em dezembro, nas redes sociais.
Além disso, não esteve presente na tradicional festa de encerramento do campeonato, quando Verstappen recebeu o troféu de campeão mundial junto às autoridades da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que não gostou da ausência do heptacampeão mundial.
Se Hamilton evitou a imprensa, seu chefe na Mercedes, Toto Wolff, deu seguidas declarações. Em todas, criticou a forma como o campeonato de 2021 foi encerrado, cobrou a FIA e ainda levantou a suspeita de que Hamilton poderia não voltar às pistas em 2022, apesar de contrato com a Mercedes até o fim de 2023.
A irritação de Wolff e o incômodo de Hamilton se devem ao polêmico fim da temporada passada. O inglês esteve muito perto do oitavo título mundial, que seria o novo recorde histórico, mas perdeu a conquista na volta final após decisões controversas da direção de prova, em razão de um acidente sofrido pelo canadense Nicholas Latifi.
A batida causou a entrada do safety car na pista e bagunçou a disputa pelo título. Em segundo lugar, Verstappen trocou os pneus e acabou sendo favorecido por uma decisão de Michael Masi, o criticado diretor de provas da FIA. Indo além do regulamento, Masi autorizou que somente os cinco retardatários que estavam entre Hamilton e Verstappen passassem o inglês para ir até o fim do grid para a corrida ser retomada.
Em tese, a prova só poderia ser finalizada uma volta depois disso, o que na prática significaria que a corrida será terminada com o safety car na pista. Mas Masi autorizou a retomada das disputas logo em seguida, deixando Verstappen colado em Hamilton, que chegou a obter larga vantagem na primeira colocação antes da batida de Latifi. Com pneus novos, o holandês passou o inglês com facilidade na última volta e faturou seu primeiro título na F-1.
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