Polícia Federal

Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Km Livre


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Polícia Federal deflagra segunda fase da Operação Km Livre

­­­­| IDNews® | Agência Brasil | Via Notícias ao Minuto |Brasil|

As investigações apuram fraudes em licitações e na contratação de serviços de locação de veículos e motocicletas

ÏDN – POLÍCIA FEDERAL

Aatuação de agentes públicos nos crimes desvio de recursos, fraudes a licitações e lavagem de dinheiro são o alvo da segunda fase da Operação Km Livre deflagrada nesta quinta-feira (19) pela Polícia Federal (PF) em atuação conjunta com a Controladoria Geral da União. No total estão sendo cumpridos 27 mandados de busca e apreensão em Fortaleza (CE), Russas (CE), Caucaia (CE), Mossoró (RN) e também na cidade do Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal.

Segundo a PF, as investigações apuram fraudes em licitações e na contratação de serviços de locação de veículos e motocicletas, com desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. O grupo criminoso é liderado por um ex- deputado federal e estadual pelo estado do Ceará no período da investigação. O político não teve a identidade revelada.

“Há fortes evidências de lavagem de dinheiro ilícito por meio da aquisição clandestina de corretoras valores e de sociedades em conta de participação do ramo de energia eólica, com a ajuda estratégica de operadores do mercado financeiro”, acrescentou a PF.

A primeira fase da Operação Km Livre foi deflagrada em 2016, quando foram apreendidos mais de R$ 5,9 milhões em dinheiro na sede de uma das empresas investigadas, no Bairro de Fátima. Hoje, os policiais flagraram e apreenderam grande quantidade de dinheiro em espécie, com suspeita de lavagem de dinheiro, ocultado na sede de uma das empresas investigadas na capital cearense.

A investigação policial identificou, a partir desses valores, documentos e dados apreendidos na primeira fase, a atuação da organização criminosa na criação de empresas com participação de laranjas, reais gestores das empresas investigadas. O dinheiro era lavado por meio de aquisição de imóveis, empresas e transações no mercado financeiro.

A organização criminosa atua há cerca de 20 anos e, desde então, tem obtido consecutivos e progressivos êxitos nas empreitadas criminosas, gerando lucros ilícitos. A Polícia Federal continua a investigação, com análise do material apreendido.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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