Fórum debate meio ambiente e religiosidades africanas
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Evento foi realizado pela Coordenadoria de Políticas Étnico-Raciais do município com apoio da Escola do Legislativo da Câmara de Araraquara
Mediado pela coordenadora de Políticas Étnico-Raciais do município, Alessandra Laurindo, e pelo vereador Guilherme Bianco (PCdoB), presidente da Escola do Legislativo (EL) da Câmara de Araraquara, o Fórum “Meio Ambiente e Religiosidades Africanas” foi realizado na noite da quinta-feira (18), no Plenarinho da Casa de Leis.
Organizado pela Prefeitura, por meio da Coordenadoria de Políticas Étnico-Raciais, o evento, que teve apoio da EL, faz parte da programação “Araraquara, a Morada do Sol e não do Racismo”, promovida durante o Mês da Consciência Negra. O Fórum foi presencial e houve emissão de certificados. O número de participantes foi condicionado à capacidade do local, respeitando o distanciamento entre as pessoas e uso obrigatório de máscara.
A maioria dos presentes eram representantes de instituições religiosas de matriz africana. Foram distribuídas duas cartilhas de conteúdo sobre educação ambiental para religiões afro-brasileiras e diversas lideranças religiosas puderam expor suas opiniões a respeito da relação entre as religiões africanas e o meio ambiente.
O evento contou também com a participação da vereadora Filipa Brunelli (PT), que destacou a importância da realização de eventos envolvendo esta temática na luta contra o preconceito religioso.
O principal tema discutido foi a estreita relação das religiões afro-brasileiras e indígenas com o cuidado e a preservação do meio ambiente e como as práticas e rituais litúrgicos, quando realizados em lugares de maior contato com a natureza, como em matas, cachoeiras e praias, devem preservar os locais limpos, para que não haja degradação ambiental. Foi destacada a importância de se conscientizar os praticantes das religiões para que haja zelo e preservação do meio ambiente.
Foi discutida também a importância da construção de políticas públicas para o combate ao preconceito e à intolerância religiosa, para que haja mais respeito para com os praticantes dessas religiões, evitando, assim, o constrangimento e aborrecimento destes ao utilizarem espaços públicos.
Para o vereador Guilherme Bianco, “lutar contra a intolerância religiosa, em defesa da liberdade de culto, é defender a democracia e a diversidade”.
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