Édio Lopes fiscaliza providências para a solução da falta de água na cidade
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Édio Lopes fiscaliza providências para a solução da falta de água na cidade
Segundo informações de funcionários que se encontravam no local, o problema foi causado pela queima de uma bomba d´água localizada a 280 metros de profundidade na segunda-feira (17)
9.16| 21OUT2016 Setor de Imprensa CMA
Os moradores de vários bairros da cidade estão sofrendo com a falta de água e a situação está alcançando proporções ainda mais alarmantes com o calor dos últimos dias. Para verificar o andamento das providências tomadas pelo DAAE para resolver o problema, o vereador Édio Lopes (PT) esteve na Estação de Tratamento de Água Raphael Tancredi, o ETA Águas do Paiol na última quarta-feira (19).
Segundo informações de funcionários que se encontravam no local, o problema foi causado pela queima de uma bomba d´água localizada a 280 metros de profundidade na segunda-feira (17). “Estamos trabalhando 24 horas por dia, desde segunda, para normalizar o abastecimento”, contou Luís Henrique Tinti, coordenador de manutenção elétrica do DAAE. “É um trabalho demorado, devido à profundidade da bomba. Tudo é rosqueado, depois soldado, erguido. O processo é lento”, explicou ao vereador. Os reparos são feitos pela empresa Tecnoágua.
Apesar da complexidade, Luís afirmou que a bomba voltaria a funcionar na noite de quarta-feira (19). No entanto, levaria algumas horas até que os reservatórios fossem totalmente supridos. Portanto, o abastecimento na região do Vale do Sol, Paiol, Maria Luiza, Dahma e parte do Santa Angelina deveria se normalizar a partir da quinta-feira (20).
Boa notícia para a senhora Laura Santos da Silva, que encontrou o vereador quando chegava à ETA para cobrar providências. “Estamos há três dias sem água em casa. Não conseguimos nem tomar banho com esse calor, imagina?!”, protestou. “Já fui à prefeitura, onde me informaram que uma bomba queimou, mas ainda não sabiam quando eu voltaria a ter água em casa. Então vim conferir pessoalmente.” A moradora contou que não foi a primeira vez que isso aconteceu recentemente. “Há quinze ou vinte dias, já tinha acontecido. E também naquela ocasião ficamos três dias assim”, queixou-se.
“Fui ver se a manutenção está realmente sendo feita pelo DAAE”, explicou Édio Lopes. “Recebemos a resposta de que até hoje (19) o problema será resolvido na estação Águas do Paiol, e continuaremos a acompanhar a questão.” O parlamentar, que tinha questionado o DAAE sobre a previsão orçamentária durante a Audiência Pública no mesmo dia no Plenário da Câmara, destacou a importância de um planejamento criterioso. “Na próxima semana, apresentaremos um requerimento pedindo explicações ao DAAE sobre a manutenção desses poços, não só da estação Águas do Paiol, mas da cidade como um todo, para que isso não volte a acontecer. Falta de água é um problema muito grave, pois se trata de um bem essencial para a população. A manutenção preventiva é fundamental”, observou.
Chácara Flora – Continuando o trabalho de fiscalização para entender os motivos da falta d´água, Édio visitou, na manhã de quinta-feira (20), o Reservatório e Poço da Chácara Flora, um dos responsáveis pelo abastecimento da região do Selmi Dei. A situação ali era bem diferente. “Constatei que o poço rompeu por baixo, o que ocasionou a mistura de areia na água, tornando-a imprópria para o consumo. Por esse motivo, o poço não está em funcionamento. O problema é que isso aconteceu há dois meses”, apontou o vereador, que acredita que a ruptura do poço esteja relacionada à queima da bomba da ETA Águas do Paiol. “É verdade que não sou especialista na área, mas, como estamos falando de um sistema, é sensato deduzir que a bomba do Paiol teve de ser usada para dar suporte ao abastecimento e ficou sobrecarregada, o que levou à sua queima.”
O vereador apurou que não há uma solução em curso para o problema da Chácara Flora, já que o DAAE estaria aguardando um laudo do Departamento de Água do Estado sobre a possibilidade de recuperação do poço ou da construção de outro no mesmo local. “A impressão que temos é de que a atual gestão está ‘remediando’ o problema, aguardando a próxima administração. Não é admissível protelar por dois meses uma decisão como essa, já que a população está penando com a falta do bem mais essencial à vida”, indignou-se, e garantiu: “Estamos cobrando soluções imediatas”.