Violência contra profissionais de enfermagem é debatida na Câmara Municipal
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Violência contra profissionais de enfermagem é debatida na Câmara Municipal
Tribuna Popular da sessão ordinária desta terça-feira, 08/11, por Luciano André Rodrigo, integrante do conselho.
09NOV2016| 10.08
Tribuna Popular
Os casos de agressão a profissionais de saúde, em especial aos de enfermagem, estão se multiplicando pelo país.
Uma ocorrência de agressão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Araraquara, na semana passada, gerou uma campanha realizada pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (CorenSP) que foi apresentada aos vereadores da Câmara Municipal e à população, na Tribuna Popular da sessão ordinária desta terça-feira, 08/11, por Luciano André Rodrigo, integrante do conselho.
Violência Não Resolve- Respeite o Profissional da Saúde, esse foi o lema defendido por Luciano, que afirmou estar preparando um desagravo público com apoio de várias entidades.
“A população procura atendimento e muitas vezes não o tem. A enfermagem não é culpada pela falta de estrutura, pela falta de médico, falta de remédios”, disse, acrescentando que “estamos do mesmo lado: o pessoal de enfermagem, os médicos e o povo, e nós do conselho podemos ajudar na resolução do problema”.
Em sua opinião, o que minimizaria as dificuldades hoje enfrentadas pelos profissionais de enfermagem, seria um plano de contingência, ou seja, quando a secretaria de saúde soubesse que teria falta de médicos em determinados dias, deveria providenciar um reforço na segurança com um grupo da Guarda Civil Municipal.
“Uma categoria desse tamanho não pode deixar de ser ouvida. Precisamos ser respeitados e reconhecidos pela importância da atividade que desempenhamos. Araraquara tem um trabalho brilhante no tocante a enfermagem e temos certeza que com o apoio desta casa (Câmara) e da prefeitura, chegaremos a uma forma de proteger os profissionais”.
Ao finalizar seu pronunciamento, Luciano 30 horas, como também é conhecido, lembrou que dia 18 próximo acontecerá uma reunião entre os gestores da saúde e representantes de funcionários para que o número de plantões entre no acordo coletivo da categoria.