Padrasto é flagrado sem cueca com enteada de 11 anos dentro de carro
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Os militares abordaram o veículo, pois teriam visto o padrasto passando para o banco da frente, enquanto a menina permaneceu no banco de trás.
Um homem de 51 anos foi preso na noite de quinta-feira (22), suspeito de cometer crime de estupro de vulnerável contra a própria enteada, de 11, em Brusque (SC). Ele foi flagrado por policiais rodoviários dentro de um carro, com a bermuda aberta e sem cueca. A menina foi encontrada seminua.
Conforme a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), que realizou o flagrante, os agentes estavam voltando de uma ocorrência, quando viram um Renault Fluence às margens de uma estrada no bairro Fazenda. Os militares abordaram o veículo, pois teriam visto o padrasto passando para o banco da frente, enquanto a menina permaneceu no banco de trás.
Ainda conforme a PMRv, o homem estava com a bermuda aberta, com a cueca no chão do banco da frente e a criança estava seminua no banco de trás. Para os militares, a rápida ação teria impedido que a violência fosse concluída.
O Conselho Tutelar foi acionado e o homem foi preso em flagrante. Na delegacia, foi confirmada a prisão em flagrante e o suspeito negou o crime. “Ele falou que estava passando mal, com diarreia, por isso ele tirou a roupa. Questionado sobre o motivo da menina estar seminua também, ele disse que não saberia explicar essa situação”, detalhou à reportagem, o delegado plantonista que atendeu o caso, Daniel Dias. A Polícia Civil afirmou que ele não tinha antecedentes criminais e que morava com a família há seis anos.
Em contato com a reportagem, a assessoria do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) informou que a audiência de custódia foi realizada, sendo convertida a prisão em flagrante para prisão preventiva. Por ora, o homem está sendo assistido pela defensoria pública, já que ainda não constitui advogado.
Segundo o Conselho Tutelar de Brusque, a menina está sob os cuidados da mãe, que estava em casa durante o flagrante. Ela deve passar por uma equipe multidisciplinar para receber apoio psicológico e da assistência social. “Se a mãe, por acaso, não der continuidade ao tratamento, aí seremos acionados novamente”, afirmou a conselheira Daiana Amorim à reportagem.
Até então, não havia denúncias sobre a família e a mãe não havia levantado alguma suspeita de abuso contra a filha, ainda conforme o Conselho. O pai da garota já é falecido. Nesta sexta-feira (23), a criança deve fazer o exame de corpo de delito, a fim de confirmar se houve abuso ou não.
O nome do suspeito não foi divulgado.
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