Perícia anual em pontes e viadutos traria mais segurança à população
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Entendimento é do vereador Lineu Carlos de Assis (Podemos) em documento encaminhado à Prefeitura
Diversas pontes e viadutos existentes em Araraquara foram edificados há décadas e “poucas perícias são realizadas em algumas dessas construções, deixando os cidadãos inseguros quanto às condições de estabilidade e segurança”. Esse é o entendimento do vereador Lineu Carlos de Assis (Podemos) em indicação encaminhada à Prefeitura.
No documento, o parlamentar pede que sejam feitos estudos e análises objetivando a proposição de um projeto de lei que torne obrigatória a realização de perícia anual em pontes e viadutos integrantes do sistema viário do município, com a respectiva elaboração e divulgação de laudos técnicos, de forma acessível e clara, contendo dados sobre a construção, manutenção e eventuais necessidades de reparos dos locais vistoriados, com a identificação do responsável técnico pela vistoria.
“Um projeto de lei desse tipo tem por objetivo garantir às pessoas que trafegam por esses locais que sua segurança é prioridade para a Administração Pública Municipal, assegurando, assim, por meio de lei, que anualmente uma perícia técnica e um acompanhamento das condições referentes a construção civil e engenharia, com a respectiva elaboração de laudos técnicos, serão feitos nas pontes e viadutos integrantes do sistema viário do município. Isso é muito importante”, afirma Assis.
O vereador enfatiza que, no ano passado, solicitou, via requerimento ao Executivo, que fossem apresentados os laudos técnicos de segurança dos pontilhões da Barroso, da 22 de Agosto, da Alameda Paulista e da Avenida Santo Antônio, porém, como resposta, recebeu apenas dois laudos, de 2019, dos pontilhões da Barroso e da 22 de Agosto, demonstrando que não há laudos recentes dos outros dois. “Infelizmente, não podemos propor essa lei, que deve ser de iniciativa do Executivo, por isso protocolamos essa indicação, mas esperamos que a Prefeitura compreenda a importância do que estamos sugerindo e leve nosso pedido em consideração. É uma questão de respeito à população”, completa.
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