Compulsão alimentar: como identificar?
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Dr. Sérgio Pistarino, especialista no tratamento da compulsão alimentar, identifica algumas características da doença
Comer compulsivamente e pensar em comida o tempo todo são um dos sintomas que afetam milhares de brasileiros: O Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 4,7% da população brasileira sofre com esses distúrbios, principalmente jovens mulheres.
O distúrbio é caracterizado por uma necessidade incontrolável de consumir uma grande quantidade de alimentos em um curto espaço de tempo. Essa ingestão ocorre mesmo sem a presença de fome ou necessidade física do alimento. Além desses indícios, ainda podem ser destacados o hábito de comer escondido, mesmo quando há ausência de fome, ou por comer excessivamente com sentimento de culpa após a alimentação.
Para o médico especialista em compulsão alimentar, Dr. Sérgio Pistarino, as pessoas confundem muito o termo “gula” com a compulsão. “Pode acontecer de, em alguns momentos, existirem exageros alimentares de forma descontrolada, mas que por si só não apresentam um diagnóstico. É comum às vezes exagerar em ocasiões como um churrasco, ou pizza, porém são situações pontuais”, explica.
Geralmente os quadros de transtornos compulsivos estão relacionados a repercussão emocional e acaba tendo a comida como válvula de escape. O médico também explica que para ser caracterizado como compulsão, tem que ter uma frequência, por exemplo, de três a quatro episódios por mês. “Isso pode acontecer em um estado de ansiedade, depressão, ou síndrome de burnout”, comenta o especialista.
Sintomas da compulsão alimentar
Dr. Sérgio Pistarino identifica três principais pilares da doença:
· Quantidade de comida- Para o especialista é importante observar a quantidade de comida que a pessoa coloca no prato;
· Descontrole- Você consegue observar o que está comendo? Existe uma briga interna com o que devo, ou não comer? Caso sim, é preciso sinal de alerta.
· Culpa- Sentimento de culpa por comer de forma exagerada.
Independente do caso, o diagnóstico é feito por um médico especialista. “Cada paciente tem um perfil e uma rotina diferente. As estratégias alimentares são um complemento”, diz o especialista. Sendo assim, os tratamentos devem ser analisados por uma equipe médica multidisciplinar, com a colaboração de psiquiatras, psicólogos e nutricionistas.
“Procurar ajuda é essencial para identificar os fatores, e deve ser tratada o quanto antes para não prejudicar a saúde mental e física”, complementa.
“Na clínica High Five Health, contamos com especialidades da saúde, medicina, nutrição, educação física e psicologia, com a missão de ajudar a melhorar a saúde de cada pessoa com diagnóstico de compulsão alimentar”, finaliza.
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