Docente de Medicina da Uniara lembra do Dia Mundial do Sono
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
Data é celebrada nesta sexta, dia 17
EDUCAÇÃO & CULTURA – Dia mundial do sono
Nesta sexta-feira, dia 17 de março, é comemorado o Dia Mundial do Sono. Dormir é um assunto que esteve bastante em evidência durante a pandemia de coronavírus – Covid19, que ainda não terminou, mas está mais controlada. O professor do curso de Medicina da Universidade de Araraquara – Uniara, Marcos Marques Rodrigues, fala sobre a questão e dá dicas para se ter um descanso melhor.
“O Dia Mundial do Sono é bastante importante para termos conscientização de que dormir mal não é bom para nossa saúde. Se a pessoa dorme mal ou tem o sono não reparador, acorda de manhã e não está bem descansada, é importante que procure a ajuda de um profissional”, inicia Rodrigues.
A pandemia trouxe bastante prejuízo à saúde mental do brasileiro, segundo ele, “principalmente em relação ao aumento da ansiedade, o que é extremamente natural devido ao estresse ao qual todos nós fomos expostos, com o medo de pegarmos a doença, sendo que conhecidos nossos acabaram falecendo”. “Os pacientes tiveram uma piora importante. Muitas vezes a insônia é relacionada à ansiedade, então, houve aumento de casos de insônia, mas isso tem melhorado muito conforme os pacientes reagem aos tratamentos”, relata.
O docente ressalta que uma boa noite de sono é fundamental. “Deve-se lembrar que o sono faz parte do ciclo circadiano, que dura aproximadamente 24 horas, sendo que o que você faz durante o dia interfere no sono. Então não existe apenas dormir bem: é preciso passar o dia bem para dormir bem e vice-versa, ou seja, uma boa noite de sono é muito importante para você ter uma atividade diurna e manter a cognição em ordem”, explica.
Para se ter o bom descanso, ele orienta a ter hábitos regulares de sono, controlar principalmente as questões mentais de ansiedade e ter uma boa higiene do sono. “Assim como higiene dentária e do corpo, é preciso ter hábitos adequados de higiene do sono. O primeiro é dormir e acordar mais ou menos nos mesmos horários; depois, evitar fazer refeições muito pesadas, muito gordurosas próximo à hora de dormir, além do uso de bebidas alcoólicas nesse horários porque isso aumenta o relaxamento muscular; evitar também excesso de cafeína e produtos estimulantes, e atividades físicas excessivas durante a noite, e dormir em lugares confortáveis”, recomenda.
Apenas para esclarecimento, Rodrigues aproveita para explicar que o sonambulismo não é algo muito relacionado à insônia. “Trata-se de uma alteração da estrutura do sono com a qual há um distúrbio de movimento quanto o corpo deveria estar parado. É uma confusão da transição entre o sono e o estado de vigília. A maioria dos sonâmbulos não têm noção que acontece isso e, na maioria das vezes, não têm uma queixa de sonolência diurna, a não ser que o sonambulismo seja muito intenso, e o principal problema é mais social e também o risco de se machucarem. Tem tratamento. Existem vários tipos de sonambulismo, então é preciso fazer uma análise e ver de qual tipo é para fazer o tratamento”, finaliza.
Informações sobre o curso de Medicina da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.
| IDNews® | Beto Fortunato | Via Assessoria de Imprensa Uniara|