Mãe confessa ter matado filho de 17 anos e ateado fogo no corpo
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Mãe confessa ter matado filho de 17 anos e ateado fogo no corpo
Ela agiu com a ajuda do companheiro, padrasto da vítima; casal confessou o crime
11JAN2017| 10.27 Polícia Civil
A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (11) uma mulher suspeita de matar e queimar o corpo do próprio filho, em Cravinhos (SP). Ela fez tudo com a ajuda do companheiro, que é padrasto da vítima. O casal confessou o crime, ocorrido em 29 de dezembro, segundo a Folha de S. Paulo.
A mãe foi identificada como Tatiana Lozano Pereira, de 33 anos. Em depoimento à polícia, ainda segundo a Folha, ela enforcou o filho, Itaberli Lozano, de 17 anos, e depois esfaqueou o menino no pescoço. O marido dela, Alex Canteli Pereira, levou o corpo até um matagal, onde ateou fogo.
A mãe alegou que o adolescente usava drogas e tinha a ameaçado de morte. Mas segundo informações do G1, o tio do jovem morto, Dario Rosa, disse que Tatiana não aceitava que o filho fosse homossexual.
“A relação deles tinha eventuais brigas. Ele era um rapaz que trabalhava, era educado, era um menino, mas estava na fase de trabalhador. Meu sobrinho falou que a mãe dele brigava muito com ele e já não estava contente na casa dele e por isso pegou as coisas dele e foi morar na minha casa”, explica o tio, segundo o G1.
“A mãe dele não aceitava [a homossexualidade] e a gente já desconfiava dela porque ela não quis prestar queixa. Eu acho que uma mãe tem que cuidar do filho e não fazer o que ela fez”, completa Dario.
Sobre o depoimento da mãe do jovem à Polícia Civil, que disse que o menino era usuário de drogas, o tio rebateu.
“Essa informação não é verdadeira, a gente nunca pegou ele com drogas. Essa é a primeira vez, através da mãe dele, que estamos sabendo disso, mas eu acho que isso aí é só pra afastar a investigação e eu acho que tem mais gente envolvida porque apenas uma pessoa não ia ser capaz de fazer o que fizeram com ele”, conclui.
O corpo do rapaz foi encontrado carbonizado perto da rodovia José Fregonese, em Cravinhos. Os autores do crime foram transferidos para a Cadeia Pública de Cajuru