Dicas para o bom comportamento infantil
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* Psicopedagoga Luciana Brites, CEO do Instituto Neurosaber
EDUCAÇÃO - A primeira dica: seja um exemplo, não adianta cobrar uma coisa do seu filho e você fazer outra.
Incentivar o bom comportamento é indispensável desde os primeiros anos da infância. Sem dúvida, em alguns casos, o comportamento do filho é um dos problemas mais complicados que os pais enfrentam. Além disso, é difícil para eles adotarem medidas que contribuam para o bom comportamento de algumas crianças.
Os pequenos costumam aprender rapidamente como devem se comportar, desde que recebam as orientações e os estímulos corretos. Algumas dicas simples podem ajudar os pais a incentivar esse comportamento nos filhos.
A primeira dica: seja um exemplo. Não adianta cobrar uma coisa do seu filho e fazer outra. É importante que você seja um exemplo para ele, de modo que você use seu próprio comportamento para orientá-lo. As crianças são observadoras e você serve de “espelho” para que elas saibam como se comportar. Por isso, na maioria das vezes, o que você faz é mais importante do que o que diz.
A segunda dica é elogiá-los. Não devemos apenas brigar ou reclamar quando fazem algo de errado. Nos momentos que se comportam da maneira adequada, é fundamental dar um feedback positivo.
Outra questão é saber escutar o filho. Os pais devem permitir que os pequenos sintam confiança em conversar e dizer o que estão sentindo, até mesmo para servir como uma forma de desabafo. É essencial incentivá-los a expressarem suas opiniões e seus sentimentos, estimulando o diálogo, mas também é preciso que você saiba escutar.
Para o bom comportamento infantil é importante que você cumpra as promessas. Cumprir com as suas promessas, sejam elas boas ou más, faz com que seu filho confie em você, pois demonstra que você se compromete com o que fala e não irá decepcioná-lo.
Também é essencial ser firme caso a criança chore. Caso os pais comecem a ceder quando os filhos começam a chorar ou reclamar por alguma coisa, indiretamente estão ensinando que eles poderão ganhar o que quiserem através do choro. Portanto, só diga “não” ao seu filho se realmente você quer dizer isso.
Outra dica é focar nas coisas positivas. As regras devem ser claras e objetivas, de acordo com a idade, pois, dessa forma, ele poderá compreender e lembrar das instruções. Além disso, os comandos positivos costumam funcionar melhor do que os negativos. Por exemplo, quando fala “por favor, feche o portão” funciona melhor do que dizer “Não deixe o portão aberto”.
Seguindo essas dicas e tendo bom humor, os pais criam um ambiente saudável e de aproximação com os filhos, além de proporcionar momentos divertidos.
(*) Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber (https://institutoneurosaber.com.br/), autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, pedagoga, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra e Doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.