Governo Lula prorroga até janeiro presença da Força Nacional no Rio de Janeiro
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A medida foi publicada no Diário Oficial da União na manhã desta sexta-feira (17), mas já havia sido anunciada pelo ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública)
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prorrogou a presença da Força Nacional no Rio de Janeiro até janeiro de 2024.
A medida foi publicada no Diário Oficial da União na manhã desta sexta-feira (17), mas já havia sido anunciada pelo ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
Conforme o texto assinado pelo titular da pasta, a operação vai durar até 31 de janeiro.
“Autorizar a prorrogação do emprego da Força Nacional de Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro, em apoio aos órgãos de segurança pública federal e estadual, para atuar nas atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, em caráter episódico e planejado, por setenta e sete dias, no período de 15 de novembro de 2023 a 31 de janeiro de 2024”, diz a portaria.
O efetivo de ao menos 150 policiais já está no estado desde outubro, patrulhando rodovias federais. O reforço foi solicitado pelo governador Cláudio Castro (PL), após investigação da Polícia Civil apontar o treinamento armado de traficantes no complexo da Maré, zona norte da cidade.
O treinamento ocorria em uma área de recreação, que contava com uma piscina. O local foi ocupado pela polícia na semana passada, quando tiveram início operações simultâneas no estado.
No início do mês, Lula também anunciou outras medidas para tentar enfrentar a crise na segurança pública no Rio de Janeiro.
Lula assinou um decreto para a GLO (Garantia da Lei e da Ordem) específica, em portos e aeroportos do estado e São Paulo. Nesses locais serão empregados, respectivamente, militares da Marinha e da Aeronáutica, na tentativa de combater o crime organizado.
Os militares vão atuar nos portos do Rio, de Itaguaí (RJ) e de Santos (SP), além dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Guarulhos (SP).
Um interlocutor no governo explica que o aeroporto e porto paulista foram incluídos por serem as principais portas de entrada de passageiros e cargas do país.
|IDNews® | Folhapress | Beto Fortunato |Via NBR | Brasil