Marta entrega carta de demissão a Nunes após dizer a Lula que aceita ser vice de Boulos
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Após ter sido ministra do Turismo no segundo mandato de Lula na Presidência, se eleger para o Senado em 2010 e ser ministra da Cultura do primeiro mandato de Dilma Rousseff, Marta rompeu com o PT e deixou a sigla em 2015
Foto: Agência Senado
A demissão da secretária municipal Marta Suplicy da gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi confirmada no início da noite desta terça-feira (9).
Marta havia dito ao presidente Lula em Brasília na segunda-feira (8) que aceita ser vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.
Nunes, que é pré-candidato à reeleição, e Marta se reuniram na prefeitura por cerca de duas horas. Ela saiu sem falar com jornalistas e não comentará o assunto. O secretário de Governo, Edson Aparecido (MDB), e o marido da ex-prefeita, Márcio Toledo, também participaram do encontro.
Antes do Natal, Lula já tinha ligado para Marta sinalizando o desejo de que ela se filiasse ao PT para integrar a chapa de Boulos na corrida pela Prefeitura de São Paulo.
Os dois voltaram a se falar em reunião em Brasília nesta segunda. A ex-prefeita também esteve em cerimônia alusiva ao aniversário de um ano dos ataques de 8 de janeiro.
Nunes decidiu demitir Marta, preparou a carta de exoneração e marcou uma reunião com ela.
De acordo com aliados, o prefeito recebeu novas evidências de que, de fato, Marta estava planejando migrar para a campanha de Boulos pelas suas costas. Interlocutores de Nunes dizem que ele ficou profundamente magoado e perdeu a confiança em Marta.
A possibilidade de que Marta voltasse ao PT para ser vice de Boulos foi revelada pela Folha de S.Paulo em novembro.
Após ter sido ministra do Turismo no segundo mandato de Lula na Presidência, se eleger para o Senado em 2010 e ser ministra da Cultura do primeiro mandato de Dilma Rousseff, Marta rompeu com o PT e deixou a sigla em 2015.
No ano seguinte, 2016, votou a favor do impeachment de Dilma. Marta passou pelo MDB e Solidariedade e está, atualmente, sem partido.
Ela se reaproximou de Lula e do PT a partir de 2019 e, na campanha de 2022, atuou no segundo turno para a consumação do apoio de Simone Tebet ao PT.
|IDNews® | Folhapress | Beto Fortunato |Via NBR | Brasil