Secretário que ajudaria Lava Jato teve morte natural, aponta autópsia
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Secretário que ajudaria Lava Jato teve morte natural, aponta autópsia
Carlos Díaz era responsável pela colaboração do Uruguai com a investigação brasileira
27JAN2017| 7:10 Uruguai
Relatórios iniciais indicam que Carlos Díaz, Secretário Nacional de Luta contra a Lavagem de Dinheiro do Uruguai, teve morte natural. Ele foi encontrado sem vida em sua casa em Punta del Este, no sábado (25). Díaz era, também, o principal responsável pela integração da investigação da Operação Lava Jato no país vizinho.
“Não podemos afirmar (que foi morte natural) com 100% de certeza, ainda, porque falta o exame toxicológico. O que sim podemos garantir é que Díaz não sofreu golpes, ninguém atirou nele, não houve um agente externo. Isso também foi checado pelas câmaras do lugar”, afirmou fonte do Judiciário local ao jornal O Globo.
Encontrado dentro de uma piscina, Díaz provavelmente morreu afogado. “O que não sabemos ainda é por que ele se afogou, se foi pelo infarto, queda de pressão, ou alguma outra razão. Isso ainda precisa ser determinado”, explicou a fonte.
Segundo o programa de TV local “Telenoche”, o secretário tinha histório de problemas cardíacos. A autópsia do corpo é realizada pelo Instituto Técnico Forense (ITF).