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Zubeldía detona arbitragem ‘autoritária’, gramado de Brasília e vê ‘empate justo’ ao São Paulo

O treinador foi punido por reclamação e detonou a “arbitragem autoritária” brasileira. Ainda reclamou muito do péssimo gramado do estádio Mané Garrincha e viu justiça no 0 a 0 com o Juventude


Luis Zubeldía vai desfalcar o São Paulo mais uma vez no Brasileirão por suspensão. O treinador recebeu seu sétimo cartão amarelo no comando da equipe e não estará no banco no MorumBis, diante do Botafogo, na quarta-feira. Seu auxiliar, Carlos Gruezo, é outro desfalque, após expulsão em Brasília. O treinador foi punido por reclamação e detonou a “arbitragem autoritária” brasileira. Ainda reclamou muito do péssimo gramado do estádio Mané Garrincha e viu justiça no 0 a 0 com o Juventude.

“Levar cartão amarelo é um tema menor para mim. Mas acredito que a arbitragem no Brasil é muito autoritária. Uma coisa é fazer justiça, outra coisa é ser autoritário e não contemplar situações normais no futebol”, disparou o treinador, garantindo que não é “perseguido”, mas reprovando a atitude da maioria dos árbitros. “Há falhas que não gosto e que poderiam ser evitadas pelos árbitros.”

O treinador repetiu que não mudará seu estilo de “jogar com o time”, sempre vibrante na beirada do campo, gritando, gesticulando, e orientando. Mesmo que isso continue lhe custando cartões. A postura parece incomodar alguns árbitros, mas para a torcida do São Paulo, o treinador já se tornou um ídolo.

Zubeldía realmente “vive os jogos.” E não tem papas na língua quando não gosta de algo. Neste domingo, além do árbitro Hilton Pereira Sampaio, o gramado do Mané Garrincha também foi vítima do protesto do argentino.

“O terreno de jogo nos deu trabalho, com a circulação de bola, pois não era o ideal”, disparou. “Mas também quero dizer que jogar aqui, com muita torcida do São Paulo, foi uma experiência linda. Ficamos contentes, mas não pudemos lhes dar uma vitória”, lamentou. “Acontece que são partidas duras, parelhas, e o primeiro que faz gol é possível que saia com o triunfo. Tivemos nossa chance e não pudemos concretizar.”

Ao lamentar as falhas nas oportunidades, viu a igualdade de bom tamanho. O São Paulo carimbou o travessão com Luciano, assim como o Juventude o fez no fim do jogo. “Creio que o resultado termina sendo justo. No começo do primeiro tempo tivemos a iniciativa que planejamos, e na maior parte do primeiro tempo o time teve o perfil do time que somos”, avaliou.

“Claro que em algumas situações, atacando o espaço com cruzamento, não chegamos, e no segundo tempo esteve mais complicado o controle da bola”, prosseguiu. “A partir daí creio que baixamos um pouco a intensidade e eles nos incomodaram um pouco mais. Enfim, creio que o resultado, apesar de as duas equipes tentarem buscar, foi justo.”

| IDNews®| Beto Fortunato | Via NBR | Estadão Conteúdo|

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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