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Paris tenta manter entusiasmo olímpico durante Paralímpiada: ‘O jogo não acabou’

“Os franceses que perderam a chance de ver a Olimpíada ao vivo agora têm uma segunda chance”, disse o presidente do Comitê Paralímpico, o brasileiro Andrew Parsons. “Paris estará viva, os ingressos serão acessíveis. É o show perfeito para famílias.”


Após os Jogos Olímpicos, o Comitê Organizador de Paris-2024 e o Comitê Paralímpico Internacional lançaram a campanha “O Jogo Não Acabou”, com anúncios na capital francesa para incentivar a participação e o acompanhamento do evento, que começa na quarta-feira.

“Os franceses que perderam a chance de ver a Olimpíada ao vivo agora têm uma segunda chance”, disse o presidente do Comitê Paralímpico, o brasileiro Andrew Parsons. “Paris estará viva, os ingressos serão acessíveis. É o show perfeito para famílias.”

“Queremos usar exatamente a mesma receita”, afirmou Tony Estanguet, chefe do Comitê Organizador de Paris-2024. “A Olimpíada foi o jogo de ida e agora vem o jogo de volta com a Paralimpíada. Será igualmente espetacular”, completou.

A Place de la Concorde, praça histórica de Paris, está em obras desde o encerramento da Olimpíada, em 11 de agosto. O local, que abrigou skate, break e basquete 3×3, será sede da Cerimônia de Abertura da Paraolimpíada.

Os organizadores prometem um “espetáculo” inovador na primeira vez que a cerimônia de abertura acontece fora de um estádio. A maioria das outras instalações olímpicas permanecerá no local.

No período entre a Olimpíada e a Paralímpiada, a agitação em Paris diminuiu consideravelmente. Em agosto, tradicionalmente, muitos parisienses saem de férias e deixam a cidade. As ruas estão notavelmente mais tranquilas e muitas empresas, incluindo restaurantes, estão fechadas até setembro.

A agitada fan Zone no Parc Monceau tornou-se um espaço tranquilo para atividades familiares. Em vez de esportes ao vivo, as grandes telas exibem filmes e shows. “Passamos de 2.500 visitantes para menos de 100 por dia, a maioria moradores locais”, disse Alex Lemaistre, supervisor do local. “Nosso objetivo é manter o espírito olímpico, mas é muito difícil. Agora não temos atletas franceses como Léon Marchand (nadador que ganhou 4 medalhas de ouro) para nos animar.”

Apesar do clima mais tranquilo, a segurança continua a ser uma preocupação. Policiais armados patrulham áreas importantes. O ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, disse no início desta semana que cerca de 25 mil policiais estarão atuando durante a Paraolimpíada.

Forças policiais também serão mobilizadas durante o revezamento da tocha paraolímpica, que deve chegar no domingo à França vinda de Stoke Mandeville, uma vila inglesa que é amplamente considerada o berço dos Jogos Paralímpicos.

| IDNews®| Beto Fortunato | Via NBR | Estadão Conteúdo|

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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