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Carille vê pressão após tropeço na Vila, mas confia no trabalho: ‘Não penso em pedir demissão’

O treinador admitiu a pressão, mas garantiu o desejo de continuar no comando do clube, apesar de deixar a decisão nas mãos da diretoria.

O quarto tropeço consecutivo do Santos na Série B do Campeonato Brasileiro, consumado com o empate diante da Ponte Preta por 2 a 2, na Vila Belmiro, na última sexta-feira, pela 24ª rodada, não abalou o técnico Fábio Carille. O treinador admitiu a pressão, mas garantiu o desejo de continuar no comando do clube, apesar de deixar a decisão nas mãos da diretoria.

“A relação com a diretoria é boa, mas sei que tudo pode acontecer. É resultado. Já poderia ter mudado em Goiás. Sou claro com a diretoria, sabem o que passo, faço e treino. Mostro vídeos para eles também para que tenham conhecimento. Mas é claro que está nas mãos deles. Não está na mão de vocês. Mas a relação é muito boa. Torcida não tenho relação. Torcedor lá e nós aqui. Me sinto bem nessa cidade. E não penso em pedir demissão”, afirmou.

Carille voltou a ser vaiado pelos torcedores após novo empate do Santos, o terceiro seguido na Série B. O time alvinegro vencia a partida, mas acabou levando o gol, o segundo da Ponte Preta, nos acréscimos. “Eu entendo (as vaias). Dos últimos 12 pontos, fizemos três em casa. É algo que deixa o torcedor muito chateado e nós também. Mas agora é ir para casa, respirar, amanhã é outro dia. E já começar a pensar na próxima semana”, completou.

O treinador pediu ainda mais ambição ao time para quebrar a sequência negativa no torneio. Apesar do tropeço, o Santos aparece como um dos favoritos ao acesso e dentro do G-4 da Série B, com 40 pontos.

“Fico com a impressão que voltamos para o segundo tempo achando que o jogo estava resolvido. Pedi para rodar a bola, ter amplitude, tudo que programamos para a partida. Fizemos um jogo lento, favorecendo a Ponte na marcação. Não tiveram transição no primeiro tempo e tiveram depois com a gente tendo um a mais. É algo que incomoda bastante. Jogando em casa, diante da torcida, não pode passar, voltar tão devagar. Isso fez o rival crescer. Nosso time não pode aceitar esses jogos, tem de ter mais ambição. Entender o que é o campeonato, respeitar até o fim. Continuar ligado e concentrado. É papel meu e do grupo”, concluiu.

O Santos tem uma semana para se recuperar antes do próximo compromisso pela Série B. O desafio é diante do Brusque, no sábado, às 17h, na Arena Joinville, pela 25ª rodada. Ao que tudo indica, Carille seguirá para a partida como comandante da equipe alvinegra.

| IDNews®| Beto Fortunato | Via NBR | Estadão Conteúdo|

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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