Brasil já está no rumo do crescimento, diz Alckmin
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Brasil já está no rumo do crescimento, diz Alckmin
Em discurso, governador de SP disse que o agronegócio tem “feito a diferença” na recuperação econômica do país
06MAR2017| 14:15 Governo de São Paulo
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 6, que o Brasil já está no rumo do crescimento econômico. Ao discursar em evento promovido pelo Lide, Alckmin comentou que o agronegócio tem “feito a diferença” na recuperação econômica, destacando, nesse momento, o papel de São Paulo como maior produtor mundial de açúcar, etanol e suco de laranja.
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A uma plateia formada por empresários e executivos das empresas que participam do Lide, Alckmin fez um discurso no qual destacou os ajustes feitos por seu governo para equilibrar as contas do Estado durante a crise. “Em São Paulo, a receita cai e a despesa cai juntinho, fazendo com que o déficit fique em zero”, afirmou.
“Custo é igual unha, temos que cortar toda a semana, diminuir o tamanho do Estado. Ajuste é uma obra interminável, sempre podemos avançar”, acrescentou o governador.
Ele frisou ainda que, com “pioneirismo”, São Paulo fez sua reforma da Previdência em 2013, o que permitirá zerar no futuro o déficit de R$ 17 bilhões gerado pelo pagamento dos servidores inativos do Estado.
Eleição 2018
Questionado se será candidato à Presidência da República em 2018, o governador respondeu que estaria mentindo se dissesse não ter plano de disputar a corrida ao Palácio do Planalto no ano que vem.
“Se disser que não pretendo ser candidato, não é verdadeiro”, afirmou Alckmin, ponderando, contudo, que a candidatura a um cargo majoritário não depende de vontade pessoal, mas sim da vontade coletiva. O tucano ressaltou ainda que “tudo tem o seu tempo” e considerou que no País existem duas categorias de “ansiosos”: os jornalistas e os políticos. Segundo ele, “2018 é 2018”.
Alckmin aproveitou a pergunta para defender a reforma política: “Pode o País ter 35 partidos políticos?”, questionou o governador, que também defendeu o voto distrital. Ele defendeu ainda a reforma trabalhista, “talvez a mais urgente”, assim como as reformas na Previdência e tributária – essa última, segundo ele, poderia ser feita de forma fatiada.