Médico é preso por depredar posto de saúde
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Médico é preso por depredar posto de saúde e chamar PM’s de “macacos”
Segundo a Prefeitura de Biritiba-Mirim, o médico estava no posto de saúde para ser atendido e não trabalha no local
Um médico de 31 anos foi preso em Biritiba Mirim (SP) por ter ofendido dois policiais militares com as palavras: “macacos” e “pretos”.
A polícia disse ainda que ele danificou o Pronto Atendimento da cidade. De acordo com informações do G1, o caso aconteceu por volta das 7h de domingo (3).
A Polícia Civil informou que os policiais foram chamados até o Pronto Atendimento para acalmar o médico que estava depredando a unidade. “Na chegada ele já tinha chamado um funcionário de macaco e nós fomos contê-lo porque ele estava muito alterado. E foi nisso que ele me chamou de macaco. Eu, que sou moreno, e o meu colega de farda que é negro”, relatou o cabo da Polícia Militar que prefere não se identificar.
O medico quebrou os assentos, uma cadeira de rodas também ficou danificada e o gradil da entrada deverá ser trocado. “É triste ver isso no final de um plantão cansativo. Um médico que estudou, fez uma faculdade para aprender a cuidar do próximo não pode sair por ai quebrando uma unidade de saúde”, ressalta o PM.
Segundo o boletim de ocorrência, além do médico, uma estudante de 28 anos, que aguardava para ser atendida, interferiu na prisão e também desacatou os policiais. Ela pagou fiança de R$ 788 e vai responder em liberdade.
A publicação refere que a Prefeitura de Biritiba-Mirim disse que o médico compareceu à unidade como paciente e não trabalha no Pronto Atendimento. A administração municipal informou que os funcionários que estavam de plantão também foram agredidos verbalmente. A Prefeitura destacou que os transtornos causados não interferiram no atendimento dos demais pacientes. A Secretaria de Saúde faz um levantamento dos prejuízos materiais.
No boletim de ocorrência, consta que o homem de 31 anos que danificou a unidade seria um estudante com ensino superior incompleto. A reportagem do G1 apurou no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo e o suspeito possui um cadastro ativo para exercer a profissão de médico.
O médico se negou a assinar qualquer documento na delegacia. A Polícia Civil destacou que não cabe fiança para os crimes de dano qualificado ao patrimônio público, resistência e desacato.
O homem foi encaminhado para a cadeia de Mogi das Cruzes e deverá ser transferido nesta segunda-feira (4) para o Centro de Detenção Provisória.
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