Bombeiros continuam na luta contra incêndio no Porto de Santos
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Bombeiros continuam na luta contra incêndio no Porto de Santos
- Francisco Paulo para o ID News
Os bombeiros conseguiram controlar, mas ainda não conseguiram apagar o incêndio que começou nesta tarde de quinta feira em um pátio de contêineres no Guarujá, litoral de São Paulo.
Mais de 100 homens do corpo de bombeiros e 40 brigadistas trabalham no combate ao fogo no pátio da Localfrio, uma empresa de transporte e armazenamento que funciona no terminal do porto de Santos no Guarujá, enquanto uma equipe resfria os contêineres por fora, outra retira contêineres um a um para combater o incêndio isoladamente.
Demanda bastante tempo porque primeiro tem que ver se consegue abrir com segurança, e combater com espuma ou com água dependo do material.
Um navio e um rebocador estão bombeando água do mar para auxiliar no combate ao fogo.
O incêndio começou no container que tinha Dicloroisocianurato de Sódio e se alastrou rapidamente entre 25 a contêineres.
O Ibama determinou que a empresa Localfrio disponibilize um caminhão com sistema para sugar a água contaminada antes que ela chegue no estuário, refere-se a água que restou do combate ao incêndio.
A companhia ambiental do estado de São Paulo, está monitorando o ar, a água do mar e do mangue e uma central de monitoramento móvel da qualidade do ar, vai ser instalada no local do incêndio.
A empresa Localfrio informou que já providenciou os caminhões para retirar a água usada no combate ao incêndio impedindo que esta água chegue ao mar.
Segundo o governador Geral Alckmin, a empresa será multada por danos ambientais.
Várias pessoas procuraram atendimento médico de três cidades, Santos, Guarujá e Cubatão.
ESPECIALISTAS
Especialistas ouvidos dizem que a causa mais provável do acidente foi uma infiltração de água dentro do contêiner que estava carregado de DICLOROISOCIANURATO DE SÓDIO, composto químico usado na fabricação de produtos de limpeza da água de piscina.
Segundo os especialista a água em contato com o produto químico provocou uma reação que liberou CLORO e calor de baixa intensidade, o gás se expandiu dentro do contêiner, como é um local fechado, a pressão aumentou até que explodiu.
O que ainda gera dúvida sobre a causa do acidente é que as pastilhas do composto químico estavam embaladas em bolsas de plástico justamente para evitar a entrada de água, mas só a perícia vai esclarecer.
GRUPO LOCALFRIO
Guarujá, 15 de janeiro de 2016, 17h
A LOCALFRIO informa que, após o controle do fogo em contêineres no Guarujá Terminal 1, no Porto de Santos, em São Paulo, a operação liderada pelo Corpo de Bombeiros iniciou na tarde desta sexta-feira uma nova etapa do processo de contenção de combustão.
Ao longo do dia, foi feito o resfriamento individualizado dos contêineres que estão no local e a prioridade do trabalho é eliminar, definitivamente, possíveis focos de incêndio e fumaça ainda existente.
As causas continuam sendo averiguadas pelos órgãos competentes, acionados pela companhia imediatamente após o ocorrido, bem como por nossos técnicos. Nossa organização, em todos os seus níveis, está acompanhando e contribuindo com todas as informações e suporte necessário.
A Localfrio atua no mercado brasileiro há mais de 60 anos e esclarece que cumpre todos os procedimentos de segurança, saúde e meio ambiente, sendo pautada por respeito, ética e compromisso na relação com seus diversos públicos.
A empresa lamenta profundamente o ocorrido e reitera que novas informações serão compartilhadas assim que disponíveis.