Diretora executiva da FunGota apresenta esclarecimentos na Câmara
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Diretora executiva da FunGota apresenta esclarecimentos na Câmara
Comissão de Saúde promoveu a reunião
03AGO2017| 11:46 - IMPRENSA CAM
A fim de esclarecer questionamentos da população e de servidores da FunGota, o presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Araraquara, Gerson da Farmácia (PMDB), e os vereadores Paulo Landim (PT) e Zé Luiz (PPS) viabilizaram, na última quarta-feira (02), uma reunião entre a diretora executiva da fundação, Lúcia Ortiz, servidores da maternidade e o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), Marcos Zamboni.
O principal esclarecimento solicitado pelos parlamentares foi em relação à forma de recebimento de recursos públicos por parte da Gota de Leite. Segundo Lúcia, a FunGota é uma fundação pública de direito privado, por isso não recebe repasse previsto em orçamento.
“Como uma fundação filantrópica de direito privado, nós prestamos serviço gratuito à população e recebemos verba do SUS, por meio de contrato e não de repasse direto da Prefeitura”, explicou a diretora. “Por causa dessas características, conseguimos a Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (CEBAS).”
Esse certificado garante a isenção do INSS patronal, gerando a diminuição da folha de pagamento. “Com essa economia, poderemos investir em mais benefícios para os funcionários”, afirmou Lúcia.
Para a diretora, o principal objetivo neste momento é mapear todos os gastos com insumos, a fim de investir melhor os recursos. Atualmente, a maternidade custa em média R$ 2 milhões mensais, sendo metade deste valor destinado ao quadro de pessoal.
Expansão do serviço e credenciamentos
Apesar de possuir estrutura para 50 leitos, a fundação conta com 34 vagas, por falta de adequação de certos espaços. “A ideia é fazer as alterações necessárias e ampliar o serviço. Nossa razão de existir é o atendimento via SUS em prol da população”, frisou a diretora.
Outro fato apontado aos vereadores pela gestora foi como o credenciamento de serviços já oferecidos pela fundação pode gerar mais recursos para a maternidade. A Casa da Gestante, por exemplo, que já está pronta e aguarda o credenciamento, gerará R$ 30 mil mensais a mais.
Os parlamentares ficaram satisfeitos com as informações. “A Gota presta um atendimento de altíssima qualidade e está cada vez mais fortalecida. Continuaremos acompanhando os processos de gestão e garantindo a transparência para a população”, finalizou Gerson da Farmácia.