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Câmara chama mercado imobiliário para discutir projeto que muda Planta Genérica e IPTU


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Câmara chama mercado imobiliário para discutir projeto que muda Planta Genérica e IPTU
Objetivo é entender critérios utilizados pela Prefeitura para definir valores, regiões e o impacto das mudanças para a população

30SET2017|  14:07   -  IMPRENSA CAM - Foto: Câmara Municipal de Araraquara

Com o argumento de que Araraquara é o município que tem a menor arrecadação de IPTU entre as cidades do mesmo porte na região, a discussão em torno do projeto da Prefeitura, com alterações na Planta Genérica de Valores teve um novo capítulo, nesta sexta-feira, na Câmara Municipal de Araraquara. Os Vereadores receberam representantes de imobiliárias, corretores, engenheiros, arquitetos e técnicos da Prefeitura, dando sequência aos estudos sobre a proposta do Executivo, de mudanças no Valor Venal dos imóveis, tendo como consequência, aumento, para parte da população, no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e no Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). Araraquara tem 118.647 imóveis, sendo 88.001 imóveis prediais e outros 29.992 territoriais, com 402 bairros.

Os profissionais do mercado imobiliário afirmam entender de que o Valor Venal que está sendo proposto pela Prefeitura estaria próximo de parâmetros reais, ainda que ocorressem manifestações de que a avaliação feita pela Prefeitura não estaria correta para algumas regiões, onde o Executivo afirma ter havido valorização, enquanto os representantes do mercado imobiliário asseguram que isso não tenha se dado. O problema está nas alíquotas, ou seja, nos percentuais que serão aplicados para o cálculo do valor do tributo. Segundo eles, o que a Prefeitura propõe no projeto causará aumento de grande impacto, em algumas regiões superior a 100% no valor do IPTU. É em torno desta questão que o debate se intensificou.

IPTU Progressivo no tempo

Já a proposta sobre a instituição do IPTU Progressivo no Tempo, previsto pela Constituição de 1988 (art. 182), regulamentado por uma lei federal (Lei 10.257/2001, chamada de “Estatuto da Cidade”), porém não implantado até agora na cidade, a discussão ficou em torno da área mínima a ser considerada, a partir da qual será aplicada a medida. A Prefeitura propõe área inicial de mil metros quadrados, muito pequeno, segundo manifestações dos demais, que indicaram cinco ou dez mil metros mínimos para aplicação da medida.

Audiência Pública na quarta-feira

Essas discussões terão novo capítulo, na próxima quarta-feira, dia 4, com a realização de Audiência Pública, na Câmara Municipal de Araraquara, às 18h30. Regimentalmente, para ser aplicado já no próximo ano, o projeto precisar ser aprovado, da forma como está ou com alterações ainda este ano.

Fotos em: https://flic.kr/s/aHskoYDZeW

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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