Merkel e Schulz chegam a acordo para formar governo alemão
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Merkel e Schulz chegam a acordo para formar governo alemão
Após mais de 4 meses de impasse, país deve voltar a ter comando
12JAN2018| 7:41 - Negociação / ANSA - Foto: © REUTERS/Fabrizio Bensch
Os líderes da negociação para formar um novo governo alemão deram um parecer positivo sobre as conversas entre o União Democrata Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, o União Social Cristã (CSU), de Horst Seehofer, e o Partido Social-Democrata (SPD), de Martin Schulz, nesta sexta-feira (12).
De acordo com as primeiras informações, houve um acordo para não aumentar a alíquota da chegada dos imigrantes, com teto em 200 mil pessoas por ano, desejada pelo SPD, e de permitir o reencontro das famílias dos refugiados no país no ritmo de mil pessoas ao mês, em um ponto que a CSU precisou ceder.
Já na questão de benefícios sociais, as três siglas concordaram que a questão das aposentadorias não será tema de debates até 2025, enquanto serão aumentadas as contribuições para o crescimento dos filhos (Kindergeld) para o período pós-escolar e para o acesso gratuito às creches.
O documento do acordo conta com 28 páginas assinadas pelo grupo dos seis, ou seja, os três líderes do partido, mais os respectivos líderes das siglas no Parlamento.
O acordo surge após mais de quatro meses de impasse nas negociações para formar o quarto governo de Merkel. A ideia inicial era fazer a chamada “coalizão Jamaica”, entre CDU, CSU, Verdes e Partido Liberal Democrático (FDP). Mas, esses últimos, anunciaram publicamente que não entraram em consenso com Merkel.
Desde então, em novembro do ano passado, o presidente do país, Frank-Walter Steinmeier, ordenou que as siglas políticas se entendessem para não forçar uma nova eleição no país.
Após consultas, ele convenceu Schulz – que se elegeu dizendo que seria oposição a Merkel após a legenda despencar no número de eleitos no Parlamento – a voltar a formar o governo do qual fizeram parte entre 2013 e 2017. Com informações da Ansa.