7 formas de agredir o joelho sem perceber
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7 formas de agredir o joelho sem perceber
Especialista revela exercícios para fortalecer o joelho e evitar problemas graves, como a condromalácia patelar
9:32 |Desgaste |2018ABR17
Até mesmo pessoas sedentárias, com o passar dos anos, podem apresentar desgaste na cartilagem e sofrer dores nos joelhos – principalmente se estiverem acima do peso. Mas é muito comum que determinados tipos de atletas sejam mais propensos a desenvolver uma condromalácia patelar, por exemplo, no médio e longo prazo.
“A primeira coisa a fazer, quando acometido por uma forte dor no joelho, é interromper qualquer uma dessas atividades que tendem a castigar as articulações dos membros inferiores. É importante, também, tirar um tempo para descansar com as pernas elevadas, fazer gelo e compressas – além de agendar consulta com um ortopedista. Uma vez diagnosticada a condromalácia patelar, o paciente deverá seguir o tratamento à risca”, diz Adriana – reforçando que o problema não se resolve por si só.
A fisioterapeuta explica que os músculos da perna e do quadril desempenham um importante papel nos movimentos do joelho. Sendo assim, é fundamental fortalecer esse grupo de músculos para evitar que a flacidez provoque um desequilíbrio que se refletirá no desgaste da cartilagem.
“Exercícios especificamente recomendados para quem tem tendência à condromalácia patelar fazem toda a diferença em termos de alívio e bem-estar. Eles visam ao fortalecimento muscular sem forçar demais as articulações. Uma boa dica é fazer elevamento de perna esticada, trocando de perna a cada vinte repetições. Com as costas encostadas na parede, movimentos leves de descer e subir, sem dobrar os joelhos, também podem ser empregados para o fortalecimento muscular – assim como as contrações dos glúteos. Mas há outros tantos exercícios liberados, como caminhadas, hidroginástica, patinação, pilates e yoga, entre outros”.
Mais recentemente, um grupo de médicos especializados em joelho estudou o uso da PST – Pulsed Signal Therapy para tratar condromalácia patelar. De acordo com Marco Demange, especialista do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP, a terapia de sinais pulsáteis utiliza pulsos eletromagnéticos para tratar ossos e tecidos moles.
O grupo fez um estudo duplo-cego da PST com 25 pacientes (41 joelhos de homens e mulheres com idade entre 20 e 50 anos). Os parâmetros utilizados previam avaliações pré-tratamento, três meses pós-tratamento, seis meses e um ano.
“Ficamos otimistas ao constatar que pacientes com dor no joelho decorrente de condromalácia patelar apresentaram melhora da dor e dos testes funcionais até depois de um ano de terminado o tratamento – o que demonstra claramente um ganho em termos de qualidade de vida”, afirma Demange.