Justiça

Megaoperação prende 170 suspeitos de integrar facções criminosas em MG 


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Megaoperação prende 170 suspeitos de integrar facções criminosas em MG
     Batizada “O Regresso”, a megaoperação mira suspeitos de integrar facções criminosas que estavam foragidos da Justiça ou haviam fugido do sistema prisional mineiro

7:50 |ESTADÃO CONTEÚDO | 2018JUL04 | 

Ministério Público (MP) de Minas Gerais, em parceria com as policiais civil e militar, cumpriu mais de 170 mandados de prisão em todo o Estado na manhã desta terça-feira (3). Batizada “O Regresso”, a megaoperação mira suspeitos de integrar facções criminosas que estavam foragidos da Justiça ou haviam fugido do sistema prisional mineiro.

Segundo o promotor de justiça e coordenador do Centro de Apoio das Promotorias Criminais do Ministério Público Henrique Nogueira Macedo, os setores de inteligência das duas polícias realizam trabalhos de monitoramento, identificação e localização dos suspeitos em todas as 19 regiões integradas de segurança pública do Estado. As investigações começaram em abril e tinham como prioridade levar à prisão alvos envolvidos em crimes graves e que continuavam atuando em Minas Gerais.

“Tivemos o cuidado de selecionar crimes graves, então a maior parte deles são de homicídios e latrocínios”, disse Macedo. “Depois, seguimos o critério de atualidade a partir de informes das policiais civil e militar que informavam que os alvos ainda se dedicavam à prática criminosa.”

Até o fim da manhã, a Polícia Civil informa que foram cumpridos 174 mandados de prisão em todo o Estado – a maioria por crimes de homicídio, roubo, latrocínio, tráfico de drogas e associação criminosa. A operação “O Regresso” também mira alvos que já tiveram passagens pelo sistema prisional mineiro. O balanço de reincidentes, no entanto, ainda não foi divulgado pelo Ministério Público.

Segundo Macedo, o trabalho de monitoramento de suspeitos continuará a ser realizada pelas forças de segurança pública. “Hoje não é o único dia da operação. Outros alvos continuam a ser monitorados e a operação seguirá em andamento com as polícias militar e civil”, disse.

Prisões

O Ministério Público informou que a maioria das prisões cumpridas nesta terça são preventivas por se tratar de mandados de recaptura. Há também casos de prisões temporárias e por condenação criminal. Alguns suspeitos foram detidos em flagrante durante o cumprimento dos mandados.

“Não se trata do cumprimento de prisões por pensão alimentícia. Se tratam de alvos contumazes na prática de crimes violentos”, disse o Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária Carlos Capristano, da Polícia Civil.

Devido ao grande número de detidos, a Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais (Seap) foi notificada. Apesar do Estado enfrentar problemas de superlotação em alguns presídios, o Ministério Público garantiu que a transferência dos detentos não enfrentará problemas. “Adotamos todas as medidas para que essa população ingresse sem maiores transtornos dentro do sistema prisional”, disse Macedo. Com informações do Estadão Conteúdo.

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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