Araraquara

Passagem sobre Ribeirão Monte Alegre restabelece mobilidade de assentados 


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Passagem sobre Ribeirão Monte Alegre restabelece mobilidade de assentados
   Durante a noite, o aumento do volume da represa existente no local, que tinha cerca de 1,8 milhão de litros de água, resultou

9:32 |Assessoria de Imprensa | 2018JUL19  |

O drama dos moradores do assentamento Monte Alegre com relação aos acessos começou após uma forte chuva em 14 de janeiro de 2016.

Durante a noite, o aumento do volume da represa existente no local, que tinha cerca de 1,8 milhão de litros de água, resultou no rompimento da barragem e, consequentemente, no desaparecimento da estrada que fazia a ligação com o município de Matão.

Após várias negociações com o Governo do Estado, foi firmado um convênio que financiou a obra, incluindo a construção de travessia na estrada da barragem, assim como a canalização do córrego com aduelas de concreto, a construção de abas laterais para proteção da base e a recomposição da estrada de terra.

Para alívio daqueles que estavam enfrentando dificuldades no escoamento da produção, na mobilidade das famílias e no transporte de alunos para escolas em Matão, Araraquara e Motuca, a obra foi entregue na última sexta-feira (13).

O vereador Gerson da Farmácia (MDB), representando a Câmara Municipal, lembrou a votação da verba na Casa de Leis, aprovada por unanimidade, pois todos entenderam a proporção do problema vivido pelas famílias assentadas. “O que vale na política é o que fica: as obras realizadas e entregues para beneficiar a população. Aqui o significado é maior do que parece, pois vai encurtar distâncias, gerar economia, tanto de tempo como de dinheiro, e o assentados terão as vidas voltando à normalidade.”

O prefeito Edinho Silva (PT), cobrado a cada visita que fazia ao assentamento, agradeceu aos moradores pela confiança. “Toda vez que eu passava por aqui alguém me cobrava: Edinho, e a ponte? E a estrada? É uma grande obra, com custo próximo a R$ 150 mil. Sei bem a importância dessa estrada e o sofrimento dos moradores daqui por causa da falta dessa passagem”, concluiu.

Essa afirmação foi confirmada por Oscar Bonfim, acampado das imediações, que garantiu que “a represa era um cartão postal. Essa passagem resolve um problemão. Daqui a Matão são 7 quilômetros, enquanto pela outra estrada são 23 quilômetros”.

Gerson da Farmácia conversou com muitos dos presentes e sentiu a satisfação dos assentados vendo a estrada novamente aberta. “Me disseram que essa passagem ligou todo mundo de novo.”

Confira mais fotos no Flickr da Câmara: https://flic.kr/s/aHsmfnzhrU

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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