Com impeachment em andamento, manifestantes se focam em Brasília
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Com impeachment em andamento, manifestantes se focam em Brasília, protestos se focam em Brasília, onde tentam pressionar a Câmara para votação do impeachment
A população que antes estava focada nas mega-manifestações de rua por todo o país pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff agora foca os movimentos para Brasília.
Segundo refere o iG, nas últimas semanas isso aconteceu por meio de reuniões de estratégia com deputados da oposição, pressão sobre parlamentares ainda indecisos em relação ao processo e protestos menores que atingem diretamente os deputados com frequência diária pelos corredores do Congresso Nacional.
A publicação destaca que até 13 de março todos os grandes protestos contra Dilma eram convocados já nas ruas, com o objetivo de angariar apoiadores e ganhar a atenção da imprensa com grande antecedência.
No entanto, com a abertura da comissão do impeachment, ocorrida dias depois das manifestações, os grupos anti-Dilma decidiram não mais convocar novos mega-protestos pelas ruas do país.
Segundo o iG, além da dificuldade de repetir os números de adeptos, pesou principalmente o fato de o processo contra a presidente ter sido iniciado na Câmara dos Deputados e de o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar que a ação será tocada rapidamente, “como um processo desta natureza deve ser”. A ideia do peemedebista, réu no Supremo Tribunal Federal e alvo de processo de cassação no Legislativo, é definir a situação de Dilma em Plenário já em meados de abril.
“A verdade é que, com o impeachment já tramitando, não existe mais tempo hábil para convocarmos outra mega-manifestação”, justifica Rubens Nunes, advogado e um dos líderes do Movimento Brasil Livre, um dos mais destacados grupos pró-impeachment, aliado do Vem Pra Rua.
A publicação destaca que a estratégia intensificada nas últimas semanas, passou a ser a pressão corpo a corpo em cima dos deputados federais que ainda não definiram posicionamento a respeito do impeachment, além do reforço nas relações com parlamentares opositores ao governo federal, com quem as lideranças dos movimentos têm se reunido regularmente para traçar estratégias a fim de angariar mais apoio no Congresso Nacional.
Além disso, os grupos estão convocando as lideranças estaduais anti-Dilma de todo o Brasil para começarem a se unir na capital federal a partir desta segunda-feira (28), já de olho no aumento da pressão à ação na Câmara.