PMDB dirá que distribuição de cargos é mensalão de Dilma
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
PMDB dirá que distribuição de cargos é mensalão de Dilma, os defensores de Temer acreditam que Dilma aumentará a rejeição da população ao “barganhar abertamente cargos para manter o mandato” não poupando áreas estratégicas como a Saúde e Educação
Aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB) planejam responder aos ataques que a decisão do partido de romper com o governo nasceu nos últimos dias. A estratégia prevê ainda a formulação de críticas públicas à articulação da presidente Dilma Rousseff de oferecer cargos e emendas em troca de votos contra o impeachment.
Segundo a Folha de S. Paulo, no privado, os peemedebistas têm dito que essa trama configuraria “a versão do mensalão de Dilma” e que desvaloriza o discurso de que a petista não compactua com a corrupção, acabando com a imagem de “faxineira” que alavancou seu primeiro mandato.
Os defensores de Temer acreditam que Dilma irá aumentar a rejeição da população ao “barganhar abertamente cargos para manter o mandato” não poupando áreas estratégicas como a Saúde e Educação.
Conselheiros do vice afirmam que Temer não cairá na tentação de competir com o governo na oferta de cargos a possíveis aliados para se diferenciar da petista.
A ala da sigla que trabalha pelo afastamento usa dois fatores. Primeiro, a mobilização popular. Líderes de movimentos de rua contrários ao PT fizeram, com o auxílio de parlamentares pró-impeachment, um mapeamento dos endereços residenciais e dos escritórios políticos de deputados favoráveis a Dilma em suas cidades. Eles pretendem realizar uma série de pequenos protestos para expor o apoio à petista e constrangê-los a mudar de opinião diante de sua base eleitoral.
O outro fator que ainda dá esperanças à ala pró-impeachment é a infidelidade da base de Dilma. Para esse grupo, os deputados sabem que, mesmo que a presidente derrube o primeiro pedido de impeachment no plenário da Câmara, continuará com uma base mínima, insuficiente para governar, o que só piora a crise.
A contraofensiva da ala que é aliada a Temer decorre de dois motivos: os ataques abertos de integrantes do governo ao vice e a reprimenda que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez à decisão do PMDB de romper com o governo.
Temer insinuou que Renan foi desleal, lembrando que o acordo que definiu o formado da reunião do desembarque foi fechado na casa do presidente do Senado e na presença de Eunício.