Cunha alega que não tem interesse pessoal no afastamento de Dilma
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Cunha alega que não tem interesse pessoal no afastamento de Dilma, jamais serei vice-presidente da República, disse o presidente da Câmara para tentar dar a entender que não tem interesse pessoal na saída da presidente Dilma Rousseff
8:01|15/04/16
Estrategista
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), declaradamente favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff, negou nesta quinta-feira (14) que tenha interesse pessoal no afastamento da petista.
No entanto, como destaca a revista Veja, parlamentares da base governista reafirmaram o discurso de que o peemedebista tem sido um dos principais estrategistas pelo impeachment. O empenho de Cunha para aprovar o impeachment da presidente Dilma se dá pelo fato de que vice Michel Temer, de quem é aliado, assumiria a Presidência e Cunha passaria a ser o substituto imediato do presidente.
A defesa da presidente Dilma e os parlamentares pró-governo argumentam que Cunha age por vingança.
A publicação destaca que o presidente da Câmara diz que a questão é “um debate político fora de oportunidade”.
“Eu jamais serei vice-presidente da República. Isso é uma história da carochinha, de quem não conhece e não cumpre a Constituição. O vice-presidente substitui e sucede o presidente. O presidente da Câmara jamais sucede. Presidente da Câmara não é em nenhum momento sucessor do presidente da República. Pode ser em algum momento um substituto eventual. E eu tenho um tempo de mandato e será outro presidente da Câmara daqui a nove meses”, argumentou Cunha.
Em relação a ação da Advocacia-Geral da União tentar recorrer para anular a votação o impeachment na Câmara, Cunha disse que o governo Dilma teve esta atidude porque “não tem voto”.
Além disso, o presidente da Câmara comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal, que negou nesta noite uma liminar e manteve a ordem de votação com o revezamento dos parlamentares, a cada par de Estados, por região: primeiro da Norte para a Sul e depois da Sul para Norte, estabelecida pouco antes por Cunha.
Cunha voltou atrás em relação a ordem de votação no domingo (17) e disse que o debate sobre a ordem geográfica dos Estados é uma questão “menor” e que seguiu a ordem usada na Câmara para a posse dos parlamentares.
Ordem de votação mantida pelo STF:
Roraima -Rio Grande do Sul – Santa Catarina-Amapá-Pará-Paraná-Mato Grosso do Sul-Amazonas-Rondônia-Goiás-Distrito Federal-Acre-Tocantins-Mato Grosso-São Paulo-Maranhão-Ceará-Rio de Janeiro-Espírito Santo-Piauí-Rio Grande do Norte-Minas Gerais-Paraíba-Pernambuco-Bahia-Sergipe-Alagoas