Campinas: atirador escreveu sobre ‘fazer algo grande’ e cogitou chacina
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
| IDNews | Folhapress | Via Notícias ao Minuto |
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (14), o delegado Hamilton Caviolla leu dois trechos das primeiras anotações encontradas
A polícia fez uma segunda varredura na casa de Euler Fernando Grandolpho, 49, responsável pelo ataque à Catedral de Campinas na última terça-feira (11).
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (14), o delegado Hamilton Caviolla leu dois trechos das primeiras anotações encontradas. Em uma delas, de dezembro de 2017, Euler menciona a arma usada no ataque.
Em outra anotação, de agosto de 2018, Euler menciona a necessidade de “fazer algo grande” para provocar o “estado a investigar” os “verdadeiros culpados”. Pelos escritos, o atirador cogita, inclusive, um massacre.
Conforme a data do ataque se aproximava, as anotações se tornavam “mais ácidas”, segundo o delegado José Henrique Ventuera, que também participa do caso.
Ele atribui esses trechos a uma possível “mania de perseguição” do atirador. Euler chegou a tentar fazer um boletim de ocorrência no passado, que, segundo Ventura, o próprio Euler não levou a frente.
A polícia já descartou qualquer relação entre atirador e vítimas, feridos e religiosos. As poucas menções à religião em suas anotações, até agora, falam da atuação do pai como ministro da eucaristia. Em suas anotações, Euler também criticava a família.
As munições encontradas são antigas e as armas usadas pelo atirador estavam com a numeração raspada. A polícia de Campinas já pediu à Polícia Federal uma perícia nesses materiais.
Próximos passos da polícia agora serão de ouvir testemunhas, vítimas que foram feridas e familiares do atirador, para conhecer mais sobre motivação e origem das armas.
Também foi solicitado ao Ministério Público de Carapicuíba, onde Euler trabalhou, informações sobre seu cargo, entrada e motivos da exoneração. Com informações da Folhapress.