Dono de empreiteira cita propina a Temer, Renan e campanha de Dilma
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Dono de empreiteira cita propina a Temer, Renan e campanha de Dilma, José Antunes Sobrinho teria contado que foi pressionado a fazer pagamentos para a campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014
15:11|22/04/2016 Revista Época - Denúncia
O engenheiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da empreiteira Engevix, afirmou ter pago propina a operadores que falavam em nome do vice-presidente da República, Michel Temer, e do presidente do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB. As revelações foram ditas em uma tentativa de delação premiada, segundo reportagem da revista Época.
A publicação refere que o engenheiro está preso em Curitiba desde setembro e decidiu tentar fechar um acordo de delação premiada com os procuradores da força-tarefa da operação Lava Jato. Sobrinho teria contado que foi pressionado a fazer pagamentos para a campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.
Além disso, o engenheiro teria citado nominalmente Temer, Renan e o ministro Edinho Silva (Comunicação Social), entre outros.
A reportagem destaca que, segundo a assessoria de imprensa da Vice-Presidência da República, Temer “repudia com veemência as informações errôneas publicadas hoje na revista Época” e afirma que ele “não intermediou interesses empresariais escusos em qualquer órgão público nacional. Não cobrou ou delegou poderes a quem quer que seja para arrecadar recursos eleitorais irregulares para sua campanha a vice-presidente em 2014 ou 2010”.
Sobrinho também confessou ter pago milhões em propina ao caixa clandestino do PT em razão de vantagens indevidas obtidas pela Engevix na Caixa Econômica Federal [CEF.UL], na Funcef, fundo de pensão dos funcionários do banco estatal, na usina de Belo Monte, na Petrobras e no Banco do Nordeste, diz a Época.
Sobre as declarações do engenheiro, o ministro Edinho Silva divulgou nota rejeitando as acusações e reiterando que todas as doações “à campanha presidencial de Dilma-Temer 2014 foram realizadas por livre e espontânea vontade, de maneira ética e dentro do que determina a Legislação”.
“O diálogo supostamente contido na delação premiada de José Antunes Sobrinho nunca existiu”, afirma o ministro em nota. “Sinto-me profundamente atingido pelas mentiras que têm sido divulgadas pela imprensa a partir de vazamentos de supostas delações premiadas.”
A publicação informa que a assessoria do presidente do Senado, Renan Calheiros, não se manifestou sobre as declarações.