Célula do PCC monitorava rotina de autoridades de SP
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Célula do PCC monitorava rotina de autoridades de SP
| IDNews | Estadão Conteúdo|Via Notícias ao Minuto |
A Operação Joboia resultou na prisão de 44 pessoas em 20 cidades do Estado de São Paulo
IDN/Policia Civil
Uma célula do Primeiro Comando da Capital (PCC) vinha monitorando os hábitos de “agentes públicos”, promotores de justiça e policiais, anotando horários e locais que frequentavam. Essa célula estava no centro da Operação Joboia, deflagrada nesta sexta-feira, 3, que resultou na prisão de 44 pessoas em 20 cidades do Estado de São Paulo. A principal suspeita do Ministério Público Estadual é que essa célula tinha missão de planejar ataques para responder à transferência dos líderes da facção criminosa para presídios federais, ocorrida há três meses.
Em entrevista coletiva realizada na sede do Ministério Público Estadual na tarde desta sexta, o subprocurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Surrubbo, afirmou que o enfrentamento a essa célula que colhia informações sobre as autoridades foi pensado para ocorrer em paralelo a outras investigações contra a facção, tocadas pelas unidades regionais do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São Paulo, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Sorocaba e Santos.
“O trabalho visava a desarticular ações de rua da facção e uma das forças-tarefa, instalada no âmbito do Gaeco da capital, acabou também realizando um trabalho, que hoje foi muito produtivo, que desarticula uma célula da facção que procurava trabalhar e fazer levantamentos para futuros atentados contra a vida de agentes públicos, promotores de justiça e outros”, disse o subprocurador.
Surrubbo não informo o nome de nenhum dos possíveis alvos da facção nem informou os nomes dos presos. Ele também não informou quais tipos de mandados de prisão foram cumpridos (se eram temporários, com prazo determinado, ou preventivos, sem preza preestabelecido). Também não informou em quais regiões estavam os 17 alvos que conseguiram escapar.
O subprocurador destacou que foram cumpridos ainda 30 mandados de busca e apreensão que resultaram na apreensão de documentos da quadrilha. “Esse material é importantíssimo”, afirmou Sarrubbo.
A Polícia Militar apreendeu cerca de R$ 1 milhão em cédulas na operação. Também informou ter apreendido drogas e armas.