Bolsonaro diz que reavalia ida a Davos e cita ‘questões de segurança’
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
Bolsonaro diz que reavalia ida a Davos e cita ‘questões de segurança’
| IDNews | Brasília | Folhapress | Via Notícias ao Minuto |Brasil|
Questionado sobre os motivos, ele disse que não daria detalhes
IDN/Planalto
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (6) que pode não ir a Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial. Sem dar muitos detalhes, o presidente justificou “questões de segurança” para mudar os planos.
A fala representa uma mudança de postura em relação ao que Bolsonaro disse na semana passada, quando afirmou a jornalistas que deveria ir a Davos no fim do mês.
Questionado sobre os motivos, ele disse que não daria detalhes.
“Olha, vou dar mais uma dica. O mundo tem os seus problemas, questão de segurança.”
Indagado se seria um momento arriscado para a viagem, na esteira da escalada de conflitos entre os EUA e o Irã, ele disse que dependerá do cenário mundial.
“Pode ser, de acordo com o que acontecerá até lá. A gente acompanha diariamente via GSI, via Abin, via Polícia Federal. Tem representante fora do Brasil, outras fontes, né? O que está acontecendo no mundo”, disse.
Bolsonaro disse que, contudo, manterá a ida à Índia para as comemorações do Dia da República, em 26 de janeiro.
O Fórum Econômico Mundial, que ocorrerá entre 21 e 24 de janeiro, é realizado anualmente na estação de esqui na Suíça e conhecido por reunir nomes importantes da área econômica, além de chefes de Estado.
O presidente não descarta emendar a viagem com um outro país, mas não disse qual poderia ser o destino. Aliados defendem que ele visite algum país amigo na Europa, como a Hungria.
“Esse outro país não está descartado, mas a recomendação que eu tenho é não fazer tendo em vista as despesas com essas viagens. Nós devemos fechar o ano, o cartão corporativo deve fechar o ano em torno de R$ 8 milhões. Aí entram as viagens internacionais, o escalão avançado, alimentação, combustível algumas vezes, outras despesas no Alvorada aproximadamente 80 pessoas comem no Alvorada e aí entra no meu cartão corporativo”, disse.
Ao falar de gastos com viagens internacionais, Bolsonaro disse que elas são justificadas pelos investimentos atraídos ao Brasil.
“São três cartões e um eu não uso, que é o pessoal, que eu posso gastar R$ 24 mil por mês sem prestar conta de nada. Eu usei zero ano passado. Eu faço a minha parte, agora mesmo fechando o ano com R$ 8 milhões, só a nossa última viagem à Arábia Saudita está investindo R$ 40 bilhões aqui dentro. Compensa o meu gasto de R$ 8 milhões com essa viagem”, disse.
Questionado sobre a ação militar dos EUA no Iraque, que deixou o general iraniano Qasem Soleimani morto, Bolsonaro disse que não faria críticas a Trump, por quem disse ter muito carinho e respeito.
“Eu não tenho qualquer crítica ao senhor Donald Trump. O que eu falei é o seguinte: nós aqui não podemos coadunar com qualquer política terrorista.”
Perguntado se o risco de terrorismo em Davos seria um motivo para cancelamento da viagem e se já houve algum alerta, ele não quis responder.