Laudo técnico sobre alagamentos na Via Expressa custou R$ 32 mil à Prefeitura
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Laudo técnico sobre alagamentos na Via Expressa custou R$ 32 mil à Prefeitura
| IDNews| Brasil | Assessoria de Imprensa | Câmara Municipal de Araraquara
Vereador Rafael de Angeli questiona as soluções efetivas que o Executivo tem tomado sobre o problema. Detalhes sobre questionamento foram ignorados
IDN/Interior/Araraquara
No mês de janeiro, o vereador Rafael de Angeli (PSDB) encaminhou ao Executivo o Requerimento nº 100/2020, no qual solicitava informações sobre as condições do trecho da Avenida Maria Antônia Camargo de Oliveira (Via Expressa) próximo ao Terminal Rodoviário, que sofre todos os anos com o transbordamento do Córrego do Ouro durante as fortes chuvas de verão.
“Todos os anos, quando ocorrem os temporais característicos da estação, as águas do córrego cobrem totalmente as vias e os viadutos, causando a erosão e levando toda a terra das margens”, observou o parlamentar no documento. Com base na recorrência do problema, Angeli questionou a Prefeitura sobre a realização de vistorias técnicas nas pontes existentes no trecho e, em caso afirmativo, com que periodicidade. Perguntou também quando foi realizada a última vistoria, solicitando cópia do laudo. “A erosão provocou a exposição das estruturas que sustentam as calçadas, causando perigo aos pedestres que ali circulam. O que será feito para conter essa erosão?”, acrescentou. O vereador também perguntou se há previsão de reconstrução do trecho afetado pelo problema.
Em resposta, a Prefeitura informou, por meio de ofício, que o corpo técnico de engenheiros da Gerência de Obras e Drenagem, divisão da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, tem realizado constantes visitas de monitoramento em diversos pontos da Via Expressa. O Executivo acrescentou que houve a contratação emergencial da Dificali Engenharia e Construções Ltda., para a elaboração de um laudo técnico acerca dos problemas em questão, para embasar posteriores intervenções necessárias, anexando cópias de documentos relativos ao contrato celebrado com a empresa, no valor de R$ 32 mil.
Resposta incompleta
Na avaliação de Angeli, a resposta foi insuficiente. “Questionamos diversos pontos específicos que, infelizmente, foram ignorados. Queremos saber qual o prazo para esse laudo, quais os detalhes e as propostas de melhorias. O valor pago pelo laudo foi alto para simplesmente descobrir um problema que já sabemos qual é. Queremos soluções efetivas e urgentes para o local”, aponta.
O gabinete do vereador irá protocolar, nos próximos dias, um ofício solicitando mais informações à Prefeitura.