Desaprovação ao governo sobe ao nível recorde, aponta Datafolha
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
Desaprovação ao governo sobe ao nível recorde, aponta Datafolha
| IDNews® |Estadão Conteúdo | Via Notícias ao Minuto |Brasil|
Em relação à pesquisa anterior, feita há um mês, a desaprovação subiu cinco pontos porcentuais, mas a aprovação se manteve estáve
IDN – Pesquisa de opinião
A desaprovação ao governo do presidente Jair Bolsonaro chegou ao nível recorde de 43%, segundo pesquisa telefônica feita pelo instituto Datafolha no início desta semana e divulgada nesta quinta-feira. Essa é a parcela da população que considera a gestão ruim ou péssima. Já os que a veem como ótima ou boa são 33%.
Em relação à pesquisa anterior, feita há um mês, a desaprovação subiu cinco pontos porcentuais, mas a aprovação se manteve estável. Houve diminuição da parcela que vê o governo como regular, de 26% para 22%.
A pesquisa foi realizada após a divulgação do vídeo da reunião ministerial em que Bolsonaro falou da necessidade de proteger sua família e que, segundo o ex-ministro Sérgio Moro, demonstrou ingerência indevida na Polícia Federal. Entre os que assistiram ao vídeo, a desaprovação ao governo ficou acima da média: 53%.
No segmento dos entrevistados que ganham mais de dez salários mínimos, as opiniões sobre o governo são mais extremadas: 49% o qualificam como ruim ou péssimo, e 42% o veem como bom ou ótimo. No meio do caminho, apenas 8% optam pela classificação de regular.
Mulheres
A divisão dos entrevistados por escolaridade mostra que a maior desaprovação ocorre entre os que têm curso superior: 56% – 20 pontos porcentuais a mais do que na faixa que cursou apenas o ensino fundamental.
Na divisão por gênero, a insatisfação com a gestão é maior entre as mulheres: 46%, em comparação com 41% entre os homens. Nas diferentes regiões, as maiores taxas de desaprovação estão no Nordeste (48%) e no Sudeste (45%).
O Datafolha fez as pesquisas por telefone para evitar abordagens pessoais, em razão da pandemia de covid-19. Como a metodologia é diferente, o instituto alertou que os dados devem ser analisados com cautela.