As Baías falam de transfobia de Marília Mendonça e que parceria musical seria resposta
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As Baías falam de transfobia de Marília Mendonça e que parceria musical seria resposta
| IDNews® | São Paulo | Folhapress | Via Notícias ao Minuto |Brasil|
“Vi que ela tentou reconsiderar, teve uma lição que veio pelas redes sociais e um feat seria uma resposta interessante”, disse Raquel Virgínia
IDN – Marília Mendonça
Raquel Virgínia, 28, vocalista da banda As Baías, que nesta sexta (11) lançou uma nova música e videoclipe em parceria com MC Rebecca, “Coragem”, afirmou que o grupo tem vontade de expandir o público, e toparia até mesmo uma parceria com Marília Mendonça, 25.
Durante uma coletiva de imprensa na tarde desta sexta (11), a cantora disse que tocou na polêmica envolvendo a sertaneja, que recentemente foi acusada de transfobia durante uma fala em uma live. “Vi que ela tentou reconsiderar, teve uma lição que veio pelas redes sociais e um feat seria uma resposta interessante”, disse.
Virgínia contou que acha Marília Mendonça uma artista foda e é apaixonada por seu trabalho. “Seria um sonho uma parceria com ela”, completou a outra integrante do grupo, que também é uma mulher trans, Assucena Assucena, 33.
A polêmica envolvendo o nome da rainha da sofrência aconteceu no início do mês de agosto, quando durante uma live, a cantora fez um comentário sobre um colega músico que havia ido à uma boate LGBTQI+ e “beijado a mulher mais bonita da vida dele”, dando a entender que poderia se tratar de uma transexual.
Através das redes sociais, Mendonça se desculpou com os fãs e a própria comunidade trans. “Passei o dia todo refletindo. E depois de refletir tanto, refaço o meu pedido de desculpas. Aproveitei pra aprender mais sobre o assunto. Sobre como ajudar. Tem muita gente do coração bom e explicativo (ainda bem) que mesmo sofrendo com piadas como a minha me ajudam a evoluir”, escreveu ela.
Na coletiva, a cantora do grupo As Baías ainda compartilhou seu pensamento sobre o erro cometido pela sertaneja e acrescentou: “Muitas pessoas me perguntam o que fazer quando alguém comete erros contra uma minoria. Acho que a resposta ideal é dar forças a essa minoria. Pois a melhor resposta que um artista pode dar é com seu trabalho.”