A Covid-19 leve manifesta-se de sete formas diferentes, diz estudo
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A Covid-19 leve manifesta-se de sete formas diferentes, diz estudo
| IDNews® |Via Notícias ao Minuto |Brasil|
A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Médica de Viena, na Áustria, envolveu 109 pacientes recuperados da Covid-19 e 98 indivíduos saudáveis no grupo controle
ÏDN – SAÚDE
Um estudo publicado neste sábado (31) na revista Allergy, cientistas afirmam que existem sete “formas de doença” na Covid-19 leve, e que o novo
coronavírus deixa mudanças significativas no sistema imunológico mesmo 10 semanas após a infecção.
Estas descobertas podem ajudar no tratamento de pacientes, e desenvolvimento de uma vacina.
A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade Médica de Viena, na Áustria, envolveu 109 pacientes recuperados da Covid-19 e 98 indivíduos saudáveis no grupo controle e detectou os seguintes sintomas relacionados à doença:
- Sintomas semelhantes aos da gripe (como febre, calafrios, fadiga e tosse);
- Sintomas parecidos com a constipação comum (como rinite, espirros, garganta seca e congestão nasal);
- Dores articulares e musculares;
- Inflamação ocular e da mucosa;
- Problemas pulmonares (pneumonia e falta de ar);
- Distúrbios gastrointestinais (incluindo diarreia, náuseas e dor de cabeça);
- Perda do olfato e paladar.
De acordo com o imunologista Winfried F. Pickl, líder do estudo, os sintomas relacionados à perda de olfato e do paladar afetam predominantemente indivíduos com um
sistema imunológico jovem.
A par desta descoberta, os cientistas chegaram à conclusão de que o novo coronavírus muda significativamente o sangue das pessoas infectadas, agindo como uma impressão digital, mesmo semanas após a contaminação. É o caso do número de granulócitos – células de defesa presentes no sangue – que em pessoas com a Covid-19 é significativamente menor do que o normal.
“As nossas descobertas contribuem para um melhor entendimento da doença e podem ajudar no desenvolvimento de potenciais vacinas, já que agora temos acesso a biomarcadores promissores e podemos realizar uma monitorização ainda melhor”, enfatizam os cientistas.