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A escrita da cidade em Ignácio de Loyola Brandão


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A escrita da cidade em Ignácio de Loyola Brandão
Pesquisa enfoca poéticas do tempo, da memória e da história

27ABR2017| 9h37 - José Angelo Santilli

Dia 26/05, às 13 h, ocorre na Sala de Defesas da Pós-Graduação da Unesp de Franca a Defesa da Tese de Doutorado de VERA LUCIA SILVA VIEIRA intitulada POÉTICAS DO TEMPO, DA MEMÓRIA E DA HISTÓRIA: A ESCRITA DA CIDADE NOS DIÁLOGOS CONTEMPORÂNEOS DE IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO. Banca Examinadora: MARCIA R. CAPELARI NAXARA – Orientadora; MARCIA PEREIRA DA SILVA-FCHS; VIRGINIA CÉLIA CAMILOTTI-PPGH; JACY ALVES SEIXAS-UFU; e DANIEL BARBOSA ANDRADE DE FARIA-UnB.

RESUMO

A partir da análise de corpus documental constituído por diferentes formas narrativas, como contos, crônicas, romances, relatos pessoais e diários de viagem, procuro investir sobre a produção textual híbrida – que se processa no entrecruzamento dos campos literário e jornalístico –, de Ignácio de Loyola Brandão.

O objetivo consiste em problematizar as redes tecidas entre memória, cidades, tempo e história, perscrutando o movimento histórico da sua escrita política e seu papel na construção de múltiplas sensibilidades e subjetividades em torno do urbano, bem como seu exercício de apreensão, registro e testemunho do tempo.

Nas tramas políticas da escrita, indago não apenas o recurso à memória e à história, nos diferentes e paralelos processos de rememoração que evoca, além do recolhimento de recursos materiais, simbólicos e afetivos para o processo criativo, mas também a trajetória do intelectual, pesquisador, escritor e jornalista que apresenta aguçada sensibilidade em relação à percepção do tempo e seus desdobramentos, além de nutrir grande interesse pela história, em suas variadas possibilidades sem, contudo, fazer historiografia.

Pautando-me por uma leitura histórica, recorto narrativas nas quais a cidade é tema central e que figuram percursos, itinerários e viagens, sublinhando nos escritos a capacidade de enunciar complexos meandros entre razão e sentimentos, sensibilidades, desejos, medos, indiferenças e humilhações; multifacetadas dimensões da condição humana que dizem respeito a formas de experiência estética, sensível e histórica.

A despeito das múltiplas violências visíveis e in(visíveis) da sociedade brasileira, destaco o valor da literatura – também em suas múltiplas modalidades – como possibilidade de contribuir para a constituição de um repertório mais ético numa cultura recorrentemente marcada pelo apagamento de rastros.

Assessoria de Comunicação e Imprensa

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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