Abin monitora potenciais ‘terroristas’ no Brasil
Warning: Trying to access array offset on value of type bool in /usr/storage/domains/i/idnews.com.br/www/wp-content/plugins/wp-social-sharing/includes/class-public.php on line 81
Abin monitora potenciais ‘terroristas’ no Brasil
Potenciais terroristas são chamados de “lobos solitários”, ou seja, não pertencem a uma organização terrorista, como o Estado Islâmico, mas agem em favor de alguma ideologia
7:54| 11/07/2016 Terrorismo
O serviço de inteligência do governo está monitorando pessoas com potencial para cometer atos de terrorismo durante as Olimpíadas do Rio
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está monitorando ao menos cem pessoas com potencial para cometer atos de violência, inclusive terrorismo, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, estas pessoas são chamadas de “lobos solitários”, ou seja, não pertencem a uma organização terrorista, como o Estado Islâmico, mas agem em favor de alguma ideologia.
A publicação cita ainda que a maior parte dos suspeitos é de origem estrangeira e está em áreas de fronteira, como Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Segundo as investigações, esse grupo de pessoas demonstra simpatia por ações terroristas do Estado Islâmico.
A apuração diz também que muitos dos monitorados têm um perfil nerd e usam as camadas mais profundas da rede para se comunicar.
A Abin planeja enviar, alguns dias antes do início dos jogos, sinais diretos para essas pessoas de atitude suspeita, a fim de que elas saibam que estão sendo monitoradas pelo governo. Ainda segundo a publicação, alguns poderão ser chamados a prestar esclarecimentos; outros devem receber a visita de agentes.
O monitoramento acontece há mais de um mês, em parceria com órgãos de inteligência de outros países e faz parte das ações preventivas para os Jogos Olímpicos do Rio.
O ministro da Justiça Alexandre Moraes disse na semana passada não achar provável que ocorra algum ato terrorista nos Jogos do Rio, porém não descartou a hipótese. “Não há probabilidade, mas há possibilidade”, disse.
