Advogada bate-boca ao falar de juiz que mandou prender Paulo Bernardo
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Advogada bate-boca ao falar de juiz que mandou prender Paulo Bernardo
Janaína Paschoal foi orientadora da tese de doutorado do juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal, que autorizou a prisão do marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)
8:24| 28/06/2016 Janaina Paschoal
A advogada Janaína Paschoal, um dos autores da denúncia de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, bateu boca com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) nesta segunda (27) ao se defender de suas ligações com o juiz que determinou a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, na semana passada.Janaína foi orientadora da tese de doutorado do juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal, que autorizou a prisão de Bernardo, marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Da tribuna, e também depois na comissão do impeachment, Gleisi mencionou a relação do juiz com a advogada.
Presente à sessão da comissão, Janaína pegou o microfone e reagiu: “As pessoas medem as outras pela própria regra. Como os petistas têm vassalos e não orientandos, eles [petistas] acreditam que os outros professores também exigem que as pessoas se ajoelhem. Os meus orientandos nunca se submeteram a mim, eles nunca me deram nenhuma satisfação a não ser sobre a pesquisa. Meu papel na universidade é formar pessoas de cabeças livres, tanto que tenho alunos petistas e os respeito”.
A advogada reclamou que o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) passou a sexta-feira passada (24) na comissão e não tocou no assunto e, quando a advogada já havia ido embora, falou a veículos de imprensa sobre o caso. Foi quando o petista respondeu: “Vossa senhoria entrou neste processo por R$ 45 mil”, disse, em referência ao valor pago pelo PSDB a Janaína por um parecer dela sobre impeachment.
A advogada então citou o episódio em que Farias teria pedido R$ 2 milhões ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delator da Lava Jato. Alvo de inquérito sobre o assunto, o petista confirma ter recebido o dinheiro, mas alega que foi doação eleitoral legal da empreiteira Andrade Gutierrez, também investigada. Com informações da Folhapress.