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Alergias alimentares: entenda como se desenvolvem e quais são os sintomas e tratamentos possíveis


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Alergias alimentares: entenda como se desenvolvem e quais são os sintomas e tratamentos possíveis

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Sensibilidade pode gerar sintomas como urticária, dores abdominais e tonturas

IDN/Interior/São Carlos

A alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico que ocorre logo após a ingestão de um determinado nutriente e afeta, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), cerca de 5% da população adulta e 8% do público infantil. Para a nutricionista Marina Macedo, docente da área de gastronomia e alimentação do Senac São Carlos, os número são altos e merecem atenção.

Marina explica que a função do sistema imunológico é defender o corpo contra invasores, como bactérias, vírus e toxinas. No entanto, em algumas pessoas, essa resposta de defesa do organismo é desencadeada pela presença de um alimento específico, que causa reações indesejáveis.  “Entre os principais ingredientes que podem resultar na alergia alimentar estão os ovos, o leite, o amendoim, os frutos do mar, a soja, as frutas secas e alimentos que possuem glúten, como o trigo, o centeio, o malte e a cevada”.

Segundo Marina, os primeiros indícios da alergia alimentar podem aparecer imediatamente após a ingestão do ingrediente ou até duas horas depois. “Os principais sintomas são urticária, rouquidão, respiração difícil ou ruidosa. A pessoa também pode ser afetada com dores abdominais, diarreia, irritações na boca, manchas com coceira e, em situações mais sérias, tontura ou desmaio, congestão nasal, inchaço na face e falta de ar”.

Algumas pessoas podem desenvolver ainda a anafilaxia, uma reação de hipersensibilidade aguda potencialmente fatal, que produz sintomas mais intensos, como inchaço na garganta, lábios e língua, coceira localizada ou por todo o corpo, dificuldade para respirar e engolir, avermelhamento generalizado da pele, cólicas abdominais, náuseas, aumento da frequência cardíaca, fraqueza súbita, queda da pressão arterial, vômito, ansiedade, confusão mental e o choque anafilático.

Para não chegar a uma situação extrema de alergia alimentar, a docente alerta sobre a importância de um diagnóstico, com base na descrição da pessoa e dos sinais apresentados por ela. “Para evitar riscos, o ideal é que o médico solicite aos pacientes exames físicos, como testes cutâneos, dosagem da imunoglobulina no sangue, anticorpo que atua na defesa do organismo, e testes de provocação oral, que trabalha o contato do indivíduo com possíveis alérgenos de forma progressiva, a fim de identificar ou não ações reativas”, diz a docente.

Após o diagnóstico, dependendo da intensidade, o ideal é que o paciente use medicamentos indicados pelo médico que ajudem a aliviar e tratar os sintomas. “No entanto, o mais recomendado é não consumir os alimentos contraindicados. Se a pessoa é alérgica ao leite de vaca, ela também não poderá comer iogurte, queijos, bolos e biscoitos que levem o ingrediente na receita. Por isso, para ter uma dieta sem deficiências nutricionais, o tratamento deve ser feito com acompanhamento de médicos alergologistas e nutricionistas”, reforça.

 

Serviço:

Senac São Carlos

Endereço: Rua Episcopal, 700 – Centro / São Carlos/SP

Informações e inscrições: www.sp.senac.br/saocarlos

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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