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Aline Borel, que viralizou na internet, é achada morta com marcas de tiro no RJ


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A PM informou que os agentes do 25º batalhão, de Cabo Frio, foram à rua dr. Leal, na Praia do Dentinho, onde localizaram uma mulher morta, que depois foi identificada.


A cantora Aline Borel, 28, foi encontrada morta nesta quinta-feira (21) em Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, com duas marcas de tiro. Ela ficou conhecida na internet pelo jeito engraçado em vídeos e memes.

A PM informou que os agentes do 25º batalhão, de Cabo Frio, foram à rua dr. Leal, na Praia do Dentinho, onde localizaram uma mulher morta, que depois foi identificada. A área foi isolada, a perícia foi acionada e a ocorrência foi encaminhada à 118ª delegacia.

A Polícia Civil afirmou que as investigações estão em andamento para esclarecer as circunstâncias da morte e que ouviu familiares. Confirmou ainda que fez a perícia no local e que constatou as duas perfurações no corpo, mas não deixou claro se foram causadas por um ou dois disparos.

Com mais de 9.000 inscritos em seu canal no YouTube e 37 mil seguidores no Instagram, apesar de não atualizar a página há mais de dois anos, Aline fez sucesso com músicas como “Vacilei Pô, Tô Ciente!” e “É Cansativa a Vida do Crente”, um funk com letra gospel.

Cantou esta última no extinto “Programa da Maisa” (SBT), em 2019, e posou para foto junto com a apresentadora. “Um dia pra guardar na memória e nunca mais esquecer”, publicou nas redes sociais após a gravação.

No Twitter, Maisa repostou o episódio do qual ela participou e lamentou a notícia: “Lembraremos dela sempre com muito carinho. Aline, obrigada pelos sorrisos. Descanse em paz”.

Aline tinha depressão, recebendo atendimento no Cras (Centro de Referência da Assistência Social), por isso se afastou das redes sociais há cerca de três anos. A última publicação no Instagram foi feita em abril de 2019.

“Como muitos sabem, a Aline sofre de depressão há alguns anos, faz tratamento psiquiátrico e depende de remédios para ficar bem. Quando ela voltou para as redes, ela já tinha passado por recaídas, mas estava bem de saúde. Porém, a depressão é cruel e ela teve uma recaída séria, que levou a um surto”, escreveu um amigo que cuidava de suas redes sociais.

“Com isso, a Aline se afastará das redes sociais por tempo indeterminado, até que a família dela permita (por mais que ela seja maior de idade, ela é dependente devido a doença). Infelizmente, a internet tem seus prós e contras, é preciso estar bem para lidar com tudo”, continuou.

O Cras 2 de Araruama publicou uma nota citando “tristeza pela perda e tristeza pelas condições de sua morte, um assassinato de modo brutal”. O órgão afirmou que uma equipe técnica a auxiliava a “lidar com seus sofrimentos psíquicos intensos e na produção de novos modos e formas singulares de sustentar a vida”.

Também acrescentou que dava suporte à sua família. “Aline tinha depressão profunda e utilizava a música e a arte como recursos terapêuticos para falar de si e do mundo”, diz um trecho. “Somente com respeito à singularidade e a diferença podemos traçar caminhos de vida e de sociedades melhores.”

Após a morte, esse amigo, Pedro Henrique Guerra, publicou que havia perdido o contato com ela e com a família e que ficou sabendo da notícia pela mídia. “Espero que a Justiça seja feita e que Aline tenha o descanso merecido. Ela era muito gente boa”, escreveu.

| IDNews® | Folhapress | Via NMBR |Brasil

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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