Educação & Cultura

Alunas da Uniara estudam a prática segura da amamentação durante o contexto da pandemia


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TCC de Marina Teixeira e Larissa Rosa Santana foi orientado pela professora Cibele Correia Semeão Binotto


As estudantes da graduação de Enfermagem da Universidade de Araraquara – Uniara, Marina Teixeira e Larissa Rosa Santana, apresentaram o estudo “Aleitamento Materno em Tempos de Covid-19, atribuições da enfermagem: uma revisão integrativa” como Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, sob orientação da professora Cibele Correia Semeão Binotto.

“O trabalho abordou a prática segura da amamentação durante o contexto da pandemia e trouxe o enfermeiro como peça fundamental nesse período, pois ele auxilia, tira dúvidas, tem papel de educador e se fortaleceu como rede de apoio para essas mulheres. Feitas buscas em artigos, conclui-se que não há a transmissão do vírus pelo leite materno, mas sim por outras formas, como gotículas, por exemplo. Por isso as boas práticas foram reforçadas”, explica Teixeira, em nome da dupla.

Ela conta que a amamentação é recomendada mesmo se a mãe estiver portando o vírus, “pois os benefícios dessa prática são bem maiores do que os riscos”. “As tecnologias em saúde e o uso do teleatendimento vieram para contribuir no manejo desses atendimentos em tempos pandêmicos. O enfermeiro atuou em diversos cenários, conseguindo manter as consultas agendadas de forma remota e atendimentos em domicílio. Criou-se até uma cartilha para auxiliar as lactantes privadas de liberdade, e foram feitas coletas de leite porta a porta, utilizando as paramentações corretas, para se manter os bancos de leite ativos, na atenção primária à saúde, mantendo também as consultas de pré-natal, sempre com foco em auxiliar o binômio mãe e filho”, ressalta.

Como conclusão, o estudo apontou, segundo a aluna, que “é de extrema importância saber utilizar as tecnologias em saúde para não disseminar fakes news, para identificar a real qualidade daquela informação”. “Barreiras de acesso também são problemáticas atuais: com a crescente desigualdade social enfrentada, muitas mulheres não possuem acesso à internet, o que pode gerar prejuízos ao uso das tecnologias de saúde. Assim, os esforços nos cuidados em saúde, inclusive sob o binômio mãe e bebê, precisam ser constantemente mantidos e atualizados ao mesmo tempo”, salienta.

A pesquisa ainda pode ter desdobramentos e informações que agreguem a ele, “pois nosso trabalho foi construído por meio da análise somente de artigos no idioma português”. “Portanto, não ampliamos tanto a busca e, além disso, está um pouco limitado porque a Covid-19 é recente, então ainda não há tantos estudos que abordam o aleitamento e a doença em si”, esclarece Teixeira.

Binotto reforça que o TCC de suas orientandas tratou do aleitamento materno em tempos de Covid-19, abordando as atribuições da enfermagem. “O objetivo do trabalho foi identificar essas ações de enfermagem sobre aleitamento materno nesse período de pandemia, e elas fizeram uma revisão integrativa da literatura para tentarem levantar essas ações e contribuições do enfermeiro nesse contexto”, relata.

No estudo, a docente destaca o uso de tecnologias para manter algumas ações do aleitamento materno na pandemia, “até para se manter alguns serviços importantes como o banco de leite, o agendamento via WhatsApp do dia em que se buscaria esse leite das mães que eram doadoras e, muitas vezes, as informações que foram transmitidas à distância, ou de consultorias para se esclarecer dúvidas”. “O banco de leite foi mantido por meio dessas tecnologias, e isso foi uma contribuição importante”, diz a orientadora.

As visitas domiciliares, muitas vezes, deixaram de ser realizadas na atenção primária, de acordo com Binotto, “mas mantinham-se o contato por meio do WhatsApp e consultorias à distância pelo uso de tecnologias”. “Também foram identificadas mais algumas ações, como o desenvolvimento de uma cartilha sobre o aleitamento materno e boas práticas, para que se fosse utilizada em locais onde as mulheres estavam privadas de liberdade, como em presídios, por exemplo, sendo que era necessário manter o aleitamento”, detalha.

As ações do enfermeiro propriamente ditas, como educador no processo, com orientação para toda família, além de algumas ações no próprio ambiente da maternidade, estimulando o aleitamento materno mesmo na sala de parto, com todos os cuidados adequados, também foram um ponto salientado pela professora.

“Acho que foi importante o trabalho da Marina e da Larissa porque, mesmo no contexto da pandemia, o aleitamento materno traz muitos benefícios tanto para as crianças quanto para as mães. É uma prática importante, mas que precisa de um suporte para que aconteça, pois ela não é desenvolvida naturalmente. Precisa ser aprendida pela mãe e pela criança, então o enfermeiro tem um papel como educador e faz parte da rede de apoio para essas puérperas para que consigam desenvolver o aleitamento materno de uma forma segura e efetiva”, finaliza Binotto.

Informações sobre o curso de Enfermagem da Uniara podem ser obtidas no endereço www.uniara.com.br ou pelo telefone 0800 55 65 88.

| IDNews® | Assessoria de Imprensa Uniara|

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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