Alunas de Psicologia da Uniara desenvolvem placa interativa para pessoas com Parkinson
Estudantes também fizeram uma integração com crianças de projeto social de Araraquara
As alunas do curso de Psicologia da Universidade de Araraquara – Uniara, Ana Beatriz Boldi, Anna Julia de Carvalho, Júlia Falasco, Maria Eduarda Estima, Marina Vulgarin, Patricia Pace e Vitória Furuyama, criaram a empresa “Fábrica de Sorrisos”, e desenvolveram uma placa interativa a fim de interagir com crianças, e aprimorar a sensibilidade e coordenação motora de idosos que sofrem com Mal de Parkinson, ausência de sensibilidade ou pessoas que tenham algum problema de coordenação motora. O projeto foi elaborado na disciplina de Empreendedorismo e Gestão de Projetos, ministrada pela professora Nádia Pizzolitto.
Para Anna Julia, “nosso grupo desenvolveu o trabalho partindo de um questionamento ‘qual público precisa mais da nossa atenção no momento?’, e chegamos à conclusão de que seria voltado para crianças e idosos, principalmente”, explica ela, em nome do grupo.
A aluna conta que a “‘Fábrica de Sorrisos’ surgiu com o intuito de levar alegria para as crianças e auxiliar idosos ou pessoas com perda de sensibilidade e coordenação motora”. “Nossa ‘empresa’ realizou um dia divertido com as crianças do Lar Maria Rita de Jesus, levando alegria, carinho, tempo de qualidade, brincadeiras e surpresas, com o intuito de tornar seu dia mais especial e feliz”, alegra-se.
Com relação aos idosos, ela relata que “na segunda etapa do trabalho, desenvolvemos uma placa interativa com diversos objetos que estimulam a recuperação dos movimentos de coordenação fina e sensibilidade para aqueles que sofrem com a perda de coordenação motora e sensibilidade, em sua grande maioria, idosos”.
Sobre a importância dos trabalhos na formação profissional do grupo, ela afirma que “os trabalhos de extensão nos permitem ter um contato com a prática de nossa futura profissão, ou seja, eles possibilitam que tenhamos um olhar mais atencioso a diversas questão sociais que passam despercebidas no dia a dia, fazendo com que nos dediquemos a tais questões e façamos algo para melhorá-las”.
Ao ser aplicado, Anna Júlia comenta que “ambas as etapas o trabalho gerara resultados muito positivos”. “As crianças do Lar ficaram extremamente gratas pela nossa visita e por toda atenção dedicada a elas, nos convidando a voltar mais vezes. Já com os idosos, foram realizados testes com a placa para averiguar sua funcionalidade e atualmente ela pertence ao avô de uma das integrantes do grupo, que possui Alzheimer”, relata.
Segundo Nádia, “esta é também uma disciplina de projeto de extensão, então os alunos deveriam desenvolver um produto ou uma prestação de serviço onde pudessem aplicar a questão tecnológica ou algum diferencial competitivo, visando a ir para esse meio”. “Eles poderiam associar com a disciplina de empreendedorismo ou não, mas a ideia é que fosse algo diferente do que já temos no mercado, onde pudessem aplicar a criatividade, lembrando que tem que sair um produto real ou prestação de serviço real. No caso das alunas essa placa visa atender principalmente a casas de repouso, asilos, clínicas de fisioterapia e de terapia ocupacional”, completa.
Para a coordenadora do curso de Psicologia, Simoni de Cássia Haddad Penteado, “os projetos de extensão têm enriquecido a formação teórico-técnica dos alunos, pois permitem que coloquem em prática conhecimentos adquiridos no decorrer das aulas”. “Muitos projetos têm desenvolvido produtos importantes para escolas, como por exemplo manuais e apostilas que falam sobre sustentabilidade e meio ambiente”, finaliza.
| IDNews® | Beto Fortunato | Via Assessoria de Imprensa Uniara|