Alunos da Unesp debatem com Chediek propostas para tratamento de lixo na cidade
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Alunos da Unesp debatem com Chediek propostas para tratamento de lixo na cidade
Atualmente, a Prefeitura coleta 4.832 toneladas de lixo ao mês,…
14DEZ2016| 15:41 Imprensa CMA
Nos dias atuais, em que o consumo e o desperdício aumentam exponencialmente no mundo todo, a questão do tratamento do lixo assume uma importância indiscutível. Esse fato motivou um grupo de estudantes do último ano do curso de Administração Pública da Unesp de Araraquara a se debruçar sobre o tema para a conclusão de um trabalho acadêmico. Para auxiliar com uma visão embasada do tema e na atualização dos dados relativos à coleta na cidade, o presidente da Câmara Elias Chediek (PMDB) recebeu na última segunda-feira (12), em seu gabinete, a estudante Luana dos Santos Martins.
O grupo de Luana decidiu propor um projeto com foco no tratamento do lixo em Araraquara. “A ideia do projeto é estudar a viabilidade da implantação de um aterro na cidade, quais são os benefícios e as dificuldades, enfatizando o lado acadêmico, não apenas um aspecto comercial, como a maioria das empresas apresenta. Queremos entender como melhorar o serviço e a questão ambiental para a população”, contou a estudante.
A escolha de Elias Chediek para a consultoria não foi um acaso. Desde 2009, o parlamentar estuda alternativas para o tratamento do lixo na cidade, tendo, inclusive, visitado algumas instalações de tratamento no Estado do Rio de Janeiro. “Em 2009, começamos a realizar uma série de audiências públicas para discutir o problema do lixo de Araraquara. Montamos um grupo de estudos dentro da Câmara Municipal, agregamos o DAAE, o DAEE, representantes de Rincão e Santa Lúcia, dentre outros, porque queríamos resolver o problema do lixo em várias cidades. Várias empresas trouxeram propostas de solução, como usinas de tratamento de lixo, usando tanto a queima quanto o adubo, e retirando o reciclado nas duas modalidades. Estudamos soluções que ajudariam bastante a resolver o problema do meio ambiente e reduziriam custos para a prefeitura”, recordou. “Mas não avançamos. Infelizmente, dependíamos da Prefeitura, e esta tinha outras prioridades. O assunto ficou esquecido. De quando em quando, alguma empresa traz alguma proposta, que acabamos encaminhando ao Executivo.”
Atualmente, a Prefeitura coleta 4.832 toneladas de lixo ao mês. O município gasta R$ 92,81/ton com coleta de lixo e R$ 149,68/ton com transbordo e destinação, totalizando R$ 426 mil ao mês com coleta e R$ 671 mil ao mês com transbordo, ou seja, cerca de R$ 1.100 por mês com a coleta e destinação do lixo na cidade.
Luana ficou satisfeita com o encontro. “A reunião foi ótima. Com a colaboração dele, que já estudou o assunto e sabe onde estão as maiores dificuldades, conseguimos amarrar várias informações que ainda estavam meio perdidas. Agora, é trabalhar o projeto.”
Chediek vê possibilidade de progressos. “A ideia é que elas possam usar esse material, atualizar os custos de implementação e, quem sabe, ajudar em uma proposta para encaminhar ao Executivo”, concluiu.