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Ataque a tiros em centro de Testemunhas de Jeová na Alemanha deixa 7 mortos


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Segundo a imprensa alemã, ao menos sete pessoas teriam morrido e outras oito estariam feridas

PELO MUNDO: Alemanha, ataque a tiros


 Um ataque a tiros em Hamburgo, segunda maior cidade da Alemanha, deixou um número ainda não confirmado de mortos e feridos nesta quinta-feira (9), de acordo com a polícia local.

Em uma publicação no Twitter, a corporação afirmou que uma operação de segurança de larga escala estava em andamento na região de Alsterdorf. Segundo informações iniciais, o ataque ocorreu em um centro que reunia membros das Testemunhas de Jeová.

De acordo com informações da imprensa alemã, ao menos sete pessoas teriam morrido e outras oito estariam feridas. A polícia de Hamburgo diz ainda não ter informações sobre a motivação para o ataque.

Um aviso foi emitido aos moradores da região instruindo-os a não deixar suas casas enquanto a operação estiver em andamento e informando que atiradores não identificados atacaram pessoas nas redondezas.

Mais tarde, as autoridades disseram não ter informação sobre o atirador, acrescentando que ele não estava foragido e que, possivelmente, estaria entre os mortos no local.

No Twitter, o prefeito de Hamburgo, o social-democrata Peter Tschentscher, disse que as informações são chocantes. “Minhas condolências às famílias das vítimas; os serviços de emergência estão trabalhando para encontrar os atiradores e esclarecer os fatos.”

A maior parte da população alemã é católica (27%) e protestante (25%), segundo informações de um relatório do Departamento de Estado dos EUA sobre liberdade religiosa no país. Aproximadamente 6,6% da população é muçulmana -e de maioria sunita. No país de pouco mais de 80 milhões de pessoas, de acordo com os dados do documento, 167 mil seriam das Testemunhas de Jeová.

Quando a Alemanha era governada pelo regime nazista de Adolf Hitler, entre as décadas de 1930 e 1940, as Testemunhas de Jeová foram um dos grupos que sofreram intensa perseguição política.
Nos últimos anos, o país foi palco de diversos ataques, muitos dos quais perpetrados por jihadistas e extremistas de direita. Um dos principais ocorreu em 2016, quando fundamentalistas islâmicos atingiram um mercado de Natal lotado na capital, Berlim, e mataram 12 pessoas, além de ferir dezenas.

Houve ainda ataques de apoiadores de movimentos supremacistas de direita, o que intensificou a cobrança da sociedade para que o governo aja contra grupos neonazistas, que se proliferam. Em 2020, um extremista matou dez pessoas e feriu outras cinco na cidade de Hanau. Um ano antes, duas pessoas foram mortas após um neonazista invadir uma sinagoga.

Em 2020, ao anunciar número recorde de crimes cometidos por indivíduos de extrema direita, o então ministro do Interior Horst Seehofer expressou preocupação com a onda de violência que, em sua visão, consolidava uma tendência de brutalidade na Alemanha.

Segundo os últimos dados oficiais disponíveis, houve quase 22 mil crimes nessa categoria em 2021, em especial contra imigrantes e refugiados. Ao menos 590 pessoas ficaram feridas nos episódios.

“A extrema direita é a maior ameaça à nossa democracia e ao povo de nosso país”, disse a atual ministra do Interior, Nancy Faeser, à época do lançamento do relatório.



ALEMÃO:

Bei einem Schusswechsel in Hamburg, der zweitgrößten Stadt Deutschlands, gab es am Donnerstag (9.) nach Angaben der örtlichen Polizei eine noch unbestätigte Zahl von Toten und Verletzten.

In einem Beitrag auf Twitter teilte das Unternehmen mit, dass ein groß angelegter Sicherheitseinsatz in der Region Alsterdorf im Gange sei. Ersten Berichten zufolge ereignete sich der Angriff in einem Zentrum, in dem Mitglieder der Zeugen Jehovas zusammenkamen.

Nach deutschen Presseberichten wurden mindestens sieben Menschen getötet und acht weitere verletzt. Die Hamburger Polizei hat nach eigenen Angaben noch keine Erkenntnisse über das Motiv für den Anschlag.

Die Anwohner wurden gewarnt, ihre Häuser während des Einsatzes nicht zu verlassen, und darüber informiert, dass unbekannte Bewaffnete Menschen in der Nähe angegriffen haben.

Später erklärten die Behörden, sie hätten keine Informationen über den Schützen und fügten hinzu, dass er nicht auf freiem Fuß sei und möglicherweise unter den am Tatort Getöteten sei.

Hamburgs Bürgermeister Peter Tschentscher (SPD) erklärte auf Twitter, die Informationen seien schockierend. “Mein Beileid an die Familien der Opfer; die Einsatzkräfte arbeiten daran, die Schützen zu finden und den Sachverhalt aufzuklären.”

Nach Angaben eines Berichts des US-Außenministeriums über die Religionsfreiheit in Deutschland ist die Mehrheit der Bevölkerung katholisch (27 %) und protestantisch (25 %). Ungefähr 6,6 % der Bevölkerung sind Muslime, die meisten davon Sunniten. In dem Land mit etwas mehr als 80 Millionen Einwohnern gibt es nach den Angaben des Dokuments 167.000 Zeugen Jehovas.

Als Deutschland zwischen den 1930er und 1940er Jahren von Adolf Hitlers Naziregime regiert wurde, waren die Zeugen Jehovas eine der Gruppen, die unter intensiver politischer Verfolgung litten.
In den letzten Jahren war das Land Schauplatz mehrerer Anschläge, von denen viele von Dschihadisten und Rechtsextremisten verübt wurden. Ein großer Anschlag ereignete sich 2016, als islamische Fundamentalisten einen überfüllten Weihnachtsmarkt in der Hauptstadt Berlin angriffen und 12 Menschen töteten und Dutzende verletzten.

Es gab auch Angriffe von Anhängern rechtsextremer Bewegungen, was die Forderung der Gesellschaft nach einem Vorgehen der Regierung gegen die sich ausbreitenden Neonazi-Gruppen verstärkt hat. Im Jahr 2020 tötete ein Extremist in der Stadt Hanau zehn Menschen und verletzte fünf weitere. Ein Jahr zuvor wurden zwei Menschen getötet, nachdem ein Neonazi in eine Synagoge eingebrochen war.

Als der damalige Innenminister Horst Seehofer im Jahr 2020 eine Rekordzahl von Straftaten durch Rechtsextremisten verkündete, äußerte er sich besorgt über die Welle der Gewalt, die seiner Ansicht nach einen Trend zur Brutalität in Deutschland verfestigte.

Nach den letzten verfügbaren offiziellen Daten gab es im Jahr 2021 fast 22.000 Straftaten in dieser Kategorie, insbesondere gegen Zuwanderer und Flüchtlinge. Mindestens 590 Menschen wurden dabei verletzt.

“Die extreme Rechte ist die größte Bedrohung für unsere Demokratie und für die Menschen in unserem Land”, sagte die amtierende Innenministerin Nancy Faeser bei der Vorstellung des Berichts.

|IDNews® | Folhapress | Beto Fortunato |Via NBR | Brasil

Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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