Até que ponto é saudável diminuir o percentual de massa gorda?
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Até que ponto é saudável diminuir o percentual de massa gorda?
Corpo precisa de massa gorda para funcionar bem
13:39 |IDNews/LifeStyle/Notícias ao Minuto| 2018AGO30 |
O índice de Massa Corporal, ou IMC, indica a porcentagem total de gordura do corpo humano. Gordura em excesso realmente não faz bem, contudo, a massa gorda é também essencial para o bom funcionamento do organismo.
O cálculo do IMC leva em consideração idade, peso, altura e sexo. Por exemplo, para uma mulher de 30 anos que meça 1,60m e pese 62Kg, o IMC deve estar entre os 18,5 e os 24,9 – um valor que qualquer personal trainer vai querer saber antes de delimitar qualquer plano de treino.
Se a porcentagem de massa gorda encontra-se acima da média é aconselhável diminui-la, mas quando se encontra muito baixa, como nos casos de excesso de treino, má alimentação, distúrbios alimentares ou até mesmo doenças, é preciso trabalhar para aumentá-la.
Mulheres que apresentam falta de gordura no corpo podem sofrer inúmeras consequências, como a amenorréia (ausência de menstruação) e até menopausa precoce.
Segundo a Women’s Health do Reino Unido, embora a defesa de um corpo fit e saudável, que substitui os padrões de beleza anteriores (em que se apostava na magreza extrema), a verdade é que muitas mulheres exageram nas dietas, na busca por um corpo ‘perfeito’, com baixíssima quantidade de carboidratos ou gorduras, por exemplo, ou na prática extrema de exercícios físicos. Por isso, especialistas alertam para a ideia contrária à que muitas vezes se acredita: treinar constantemente não significa necessariamente estar saudável.
A publicação explica que esta deficiência de nutrientes, que advém de uma má alimentação, e gasto de energia superior ao que é consumido é chamado de RED’s (sigla inglesa para Déficit de Energia Relativa no Esporte) e surge quando o corpo é obrigado a usar as reservas de energia que não deveriam ser usadas no dia a dia, pelo menos não no de uma pessoa normal. O resultado: infertilidade.
Embora o RED seja comum em triatletas, pelo elevado esforço físico que estão sujeitos, o especialista em neuroendocrinologia Smiths garante que o problema surge principalmente quando ocorre um déficit de nutrição. Ou seja, se alguém pratica treinos intensos mas complementa o esforço com um maior aporte nutricional, dificilmente sofrerá do problema.