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Atlético-MG goleia o Athletico-PR e encaminha o título da Copa do Brasil


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Empolgado pelo título nacional e pelos 53 mil torcedores, o time mineiro foi superior, aplicou 4 a 0 e agora vai para Curitiba com a vantagem de perder por até três gol de diferença para erguer mais uma taça em 2021.


Campeões do Brasileirão e da Copa Sul-Americana, Atlético-MG e Athletico-PR mediram forças neste domingo, no Mineirão, pela primeira partida da final da Copa do Brasil. Empolgado pelo título nacional e pelos 53 mil torcedores, o time mineiro foi superior, aplicou 4 a 0 e agora vai para Curitiba com a vantagem de perder por até três gol de diferença para erguer mais uma taça em 2021.

O duelo de volta acontece nesta quarta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), na Arena da Baixada. Não há o critério de gols fora de casa. Isso significa que o Athletico-PR tem uma missão muito complicada diante de sua torcida: precisa aplicar 4 gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis. Só fica com a taça de ganhar de cinco ou mais de vantagem.

O Atlético-MG, contando com um Mineirão cheio, fez o que se esperava. Propôs o jogo, teve as melhores chances de gol na primeira etapa e controlou mais a posse de bola. O Athletico-PR se dedicou mais às jogadas de velocidade, mas sem grande efetividade. O jogo começou quente. Pedro Henrique, aos 4 minutos, chegou forte em Diego Costa que ficou sentindo. Os mineiros apertaram o juiz, que teve dificuldade em controlar os ânimos.

A primeira finalização veio logo aos 8 minutos, com Diego Costa recebendo em posição duvidosa e chutando pra fora. Momentos depois, o atacante aproveitou vacilo na saída de bola do Athletico-PR e presenteou Hulk, que cabeceou, mas Thiago Heleno tirou a bola em cima da linha.

O atacante mineiro continuou bastante perseguido dentro de campo. Aos 10 minutos, Thiago Heleno deu um golpe de ombro forte, que lhe rendeu o cartão amarelo. O defensor acumula três punições e não joga a grande decisão em Curitiba. Vargas entrou no lugar do camisa 19 lesionado, que foi diretamente aos vestiários, extremamente frustrado por perder mais um jogo decisivo.

Aos 20 minutos, o Atlético-MG conseguiu um pênalti. Dentro da área, Zaracho colocou a bola no alto pela direita procurando Hulk no meio. Léo Cittadini bateu com o braço na bola e o juiz, na frente do lance, assinalou. O camisa 7 alvinegro se estranhou com Nikão, levou o cartão amarelo, mas na hora de decidir, chutou forte no canto esquerdo de Santos e abriu o placar no Mineirão.

O primeiro arremate dos visitantes veio apenas aos 31 minutos, com Terans, de muito longe. Éverson sequer foi ameaçado. O Atlético-MG seguiu trocando passe pelo meio-campo. Keno recebeu, limpou a marcação e chutou de fora da área. A bola dormiu no canto direito do fundo das redes dos paranaenses.

O time visitante tentou esboçar uma reação. Primeiro, em falta de Terans, que contou com desviou na barreira para assustar Éverson. Depois, no último lance da primeira etapa, com Erick, que cabeceou após escanteio, mas o arqueiro dominou a bola em suas mãos.

O técnico Alberto Valentim cobrou mais atitude de seus comandados, mas a bronca surtiu pouco efeito, já que o Atlético-MG continuou com o controle das ações. Aos 10 minutos, Vargas ampliou ainda mais a vantagem. Thiago Heleno vacilou numa saída de bola e acertou Hulk. O atacante brigou por ela, chutou cruzado e Santos espalmou. Na cara do gol, o chileno só teve trabalho de fazer empurrar a bola para dentro.

Aos 17, o técnico paranaense tentou dar ofensividade à sua equipe e promoveu Pedro Rocha no lugar de Nico Hernández. Mas pouco depois o Atlético-MG quase decretou a goleada com excelente contra-ataque, mas desperdiçado por Vargas. Aos 21, Keno saiu ovacionado para dar lugar a Nacho Fernández.

Para fechar o caixão, Vargas foi às redes novamente. Jair inicia jogada no campo de defesa e acha Hulk pela direita. O camisa 7 tabelou com Nacho Fernández, invadiu a área e cruzou para o meio. O chileno, novamente, só precisou empurrar a bola para o fundo das redes. Do outro lado, aos 27, Éverson assustou ao se machucar após evitar mais um gol.

Apático, o Athletico-PR pouco fez para reagir. O resto da segunda etapa seguiu o roteiro do confronto até seu fim: com os mineiros dominando e os visitantes pouco ameaçando. Gritos de ‘olé’ foram ecoados no Mineirão lotado nos minutos finais. Resta agora apostar na força da Arena da Baixada para reverter o complicado placar de 4 a 0 sofrido no Mineirão.

HISTÓRIA

Somando todas as competições, são 26 jogos de invencibilidade do Atlético-MG no Mineirão. O último revés veio na 1ª rodada do Brasileirão, no 2 a 1 para o Fortaleza, dia 30 de maio. Outro fato histórico: é a primeira vez que um time ganha por 4 a 0 em uma final de Copa do Brasil.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 4×0 ATHLETICO-PR

ATLÉTICO-MG – Éverson; Mariano, Igor Rabelo, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan (Tchê Tchê), Jair (Calebe) e Zaracho; Keno (Nacho Fernández), Diego Costa (Eduardo Vargas) e Hulk. Técnico: Cuca

ATHLETICO-PR – Santos; Pedro Henrique, Thiago Heleno e Nico Hernández (Pedro Rocha); Marcinho, Erick, Léo Cittadini (Fernando Canesin) e Abner (Nicolas); Nikão, David Terans (Jader) e Renato Kayser (Vinicius Mingotti). Técnico: Alberto Valentim.

GOLS – Hulk aos 23, Keno aos 34 do primeiro tempo; Vargas aos 10 e aos 23 do segundo tempo.

ÁRBITRO – Bruno Arleu de Araújo (RJ).

CARTÕES AMARELOS – Thiago Heleno, Nico Hernández, Hulk, Pedro Henrique, Guilherme Arana, Igor Rabelo.

PÚBLICO – 53.181 torcedores.

RENDA – R$ 8.325.723,05.

LOCAL – Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

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Beto Fortunato

Jornalista - Diretor de TV - Editor -Cinegrafista - MTB: 44493-SP

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