Bolsonarista vira piada em TV Francesa ao dizer que Macron é comunista
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A situação aconteceu quando, durante entrevista, ele definiu o presidente da França, Emmanuel Macron, como “comunista” e “de esquerda”.
Um bolsonarista que participava de manifestação golpista no Rio de Janeiro virou piada durante um programa de TV francês. A situação aconteceu quando, durante entrevista, ele definiu o presidente da França, Emmanuel Macron, como “comunista” e “de esquerda”.
O repórter do programa Quotidien, que mistura humor e jornalismo, acompanhava as manifestações golpistas no Rio quando foi questionado por um bolsonarista sobre sua origem. O jornalista responde que é da França e o manifestante, então, pergunta se em seu país se fala em fraude.
“Você tem um presidente de esquerda. Aqui, a esquerda rasgou a Constituição”, diz o bolsonarista se referindo a Macron.
Depois de encerrar a entrevista, o repórter falar com o apresentador nos estúdios que pergunta: “eles pensam verdadeiramente que Macron é de esquerda no Brasil?”.
O repórter responde que “eles estão convencidos” de que o presidente francês é comunista. “Eles são muito mal informados”, retruca o apresentador. No vídeo é possível ouvir as risadas da plateia do estúdio.
“[Jair] Bolsonaro levou dois dias para aceitar sua derrota, mas há aqui quem ainda não aceite, seus apoiadores fanáticos. Aqui no Brasil, há um apelido para eles, todo mundo os chama de bolsominions“, diz o repórter no início da reportagem.
Apresentador um jornal francês ri quando fica sabendo que os bolsonaristas consideram Macron de "esquerda" e "comunista".
Que vergonha. pic.twitter.com/tbLbgSZdS9
— Amanda Lima (@amandalimajor) November 6, 2022
A reportagem do programa francês dura cerca de 11 minutos e relata os últimos acontecimentos do Brasil após a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sob Jair Bolsonaro (PL), atual presidente do país.
A reportagem acompanhou uma das manifestações golpistas que aconteceu no feriado do dia 2. Em frente ao Palácio Duque de Caxias, no centro do Rio de Janeiro, por exemplo, um grupo pedia por um golpe liderado pelas Forças Armadas para impedir a posse do presidente eleito Lula.
Durante o ato golpista, o grupo também fez ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao processo eleitoral.
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