Câmara e Prefeitura discutem soluções para problemas na Praça do Carmo
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Vereadores articularam reunião com secretários municipais e técnicos do Executivo para decidirem providências em relação ao local, que deverá receber mais ações de zeladoria
ARARAQUARA – PRAÇA DO CARMO
Após receberem reclamações de moradores da região da Praça do Carmo em relação à sensação de insegurança no local, os vereadores Alcindo Sabino (PT), Marchese da Rádio (Patriota) e Gerson da Farmácia (MDB) marcaram uma reunião, que aconteceu na quarta-feira (15), na Câmara Municipal, com gestores e servidores da Prefeitura, a fim de encontrarem soluções para os problemas.
De acordo com Marchese, muitos moradores do bairro do Carmo relataram a sensação de insegurança na referida praça e arredores devido à presença de pessoas em situação de rua, usuários de drogas, de mato alto e da falta de iluminação. “Tem o acúmulo de itens no local, como colchões e outros pertences, além de sujeira”, frisou o vereador. Em pensamento compartilhado, Gerson afirmou que também recebe muitas reclamações sobre a situação, que “está bem complicada” para quem vive e trabalha na região.
A secretária municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Jacqueline Pereira Barbosa, afirmou que a pasta acompanha de perto o cotidiano da praça e oferece às pessoas em situação de rua acolhimento via programas sociais, divulgando os aparelhos públicos da Prefeitura disponíveis, como a Casa Transitória e o Centro POP. A gestora também destacou que a adesão a tais serviços precisa ser voluntária, sendo assim, a doação de alimentos por parte de moradores e comerciantes da região “pode dificultar” o processo de saída da rua, já que muitos têm dependência de álcool e/ou drogas, sendo a praça um local propício para o uso dessas substâncias.
O secretário municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública Pública, João Alberto Nogueira Júnior, fez um levantamento e divulgou que não houve registros de Boletim de Ocorrência (B.O.) na praça do Carmo em 2023, o que impede a ação policial, a qual precisa ocorrer dentro da lei, respeitando os direitos de quem está no local. Assim, em caso de furto, assédio ou outro ato ilegal, a vítima precisa realizar a denúncia, que pode ser anônima, pelo número 181 ou mesmo fazer o B.O., dependendo da situação. Nogueira Júnior também sugeriu o aumento da zeladoria no local, como limpeza e iluminação, a fim de tornar o espaço menos propício para o tráfico de drogas e outras práticas ilegais.
O secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade, José Carlos Porsani, sugeriu a criação de uma “campanha de conscientização contra o hábito de dar esmolas”. Os servidores das áreas de Obras, Iluminação e Meio Ambiente se comprometeram a aumentar ainda mais o cuidado com a praça, reforçando a frequência de manutenção no local.
Alcindo Sabino ressaltou que o objetivo era encontrar soluções em conjunto para a situação descrita e se comprometeu a acompanhar a intensificação da zeladoria na região. “Outra medida que podemos adotar posteriormente é levar atividades de cultura para esse espaço público, o que estimula moradores e outros cidadãos a frequentarem a praça.”
| IDNews®| Brasil |Beto Fortunato |Via Assessoria de Imprensa | Câmara Municipal de Araraquara
